Acórdão do Tribunal da Relação de Évora | |||
Processo: |
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Relator: | ANA LUÍSA GERALDES | ||
Descritores: | DIVÓRCIO LITIGIOSO ARRENDAMENTO URBANO EX-CÔNJUGE FALTA DE ACORDO COMPROPRIEDADE | ||
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Data do Acordão: | 01/30/2003 | ||
Votação: | UNANIMIDADE | ||
Texto Integral: | N | ||
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Meio Processual: | ACÇÃO DECLARATIVA DE CONDENAÇÃO | ||
Decisão: | PROVIDA A APELAÇÃO | ||
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Sumário: | I - Em caso de divórcio, e enquanto não tiver sido efectuada a partilha dos bens, um imóvel que pertença a ambos os cônjuges só pode ser dado de arrendamento por ambos, porquanto neste caso estamos perante uma situação de contitularidade; II - Igual princípio se mantém na vigência do matrimónio, salvo se entre os cônjuges vigorar o regime de separação de bens; III - Assim, se só um cônjuge der de arrendamento o imóvel, a validade deste contrato fica dependente do consentimento do outro; IV - Por sua vez o arrendamento de prédio indiviso por um consorte só se considera válido quando os restantes comproprietários manifestem, antes ou depois do contrato, o seu assentimento. V - E se a lei exigir escritura pública para a celebração do arrendamento, deve o assentimento ser prestado por igual forma. A falta desse consentimento só pode ser arguida pelo interessado que não interveio nos autos. | ||
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Decisão Texto Integral: |