Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça | |||
| Processo: |
| ||
| Nº Convencional: | JSTJ00007609 | ||
| Relator: | SIMÕES VENTURA | ||
| Descritores: | CHEQUE TITULO DE CREDITO DEPOSITO BANCARIO MUTUO | ||
| Nº do Documento: | SJ199101240795051 | ||
| Data do Acordão: | 01/24/1991 | ||
| Votação: | UNANIMIDADE | ||
| Referência de Publicação: | BMJ N403 ANO1991 PAG441 | ||
| Tribunal Recurso: | T REL ÉVORA | ||
| Processo no Tribunal Recurso: | 683/85 | ||
| Data: | 11/09/1989 | ||
| Texto Integral: | N | ||
| Privacidade: | 1 | ||
| Meio Processual: | REVISTA. | ||
| Decisão: | CONCEDIDA A REVISTA. | ||
| Área Temática: | DIR COM - TIT CREDITO. DIR CIV - DIR CONTRAT. | ||
| Legislação Nacional: | |||
| Referências Internacionais: | CONV DE GENEBRA DE 1931/03/19 ART4 ANEXOII ART6. | ||
| Sumário : | I - Em relação aos cheques não e admitido o instituto do aceite, por contradizer a função economica desse titulo concebido para ser tão somente meio de pagamento, nem o instituto do "visto" ou "certificação", porque Portugal ao vincular-se internacionalmente a Lei Uniforme não se reservou o uso da faculdade prevista no artigo 6 do Anexo II. II - Por isso quer o "visto", quer "a certificação" apostos no cheque em litigio se devam ter por não escritos. III - O paragrafo unico do artigo 346 do Codigo Comercial faz presumir sempre na conta corrente aquela clausula "salvo cobrança", não sendo de rejeitar o entendimento de que tal adverbio deixa antever que se trata de uma presunção "juris et de jure". IV - Encontrando-se exarada no documento de deposito bancario aquela condição, e impossivel imputar a Re União de Bancos Portugueses a celebração de um acordo no sentido de que o deposito foi feito como dinheiro ou valor firme. V - O "visto" exarado no cheque pelo banco sacado não pode responsabilizar a União de Bancos Portugueses por ser "res inter alios acta". | ||