Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça | |||
Processo: |
| ||
Nº Convencional: | JSTJ00019763 | ||
Relator: | PEREIRA CARDIGOS | ||
Descritores: | COMODATO EFICÁCIA FORMA POSSE DEFESA DA POSSE | ||
![]() | ![]() | ||
Nº do Documento: | SJ199306150824261 | ||
Data do Acordão: | 06/15/1993 | ||
Votação: | UNANIMIDADE | ||
Tribunal Recurso: | T REL LISBOA | ||
Processo no Tribunal Recurso: | 163/91 | ||
Data: | 12/12/1991 | ||
Texto Integral: | N | ||
Privacidade: | 1 | ||
![]() | ![]() | ||
Meio Processual: | REVISTA. | ||
Decisão: | NEGADA A REVISTA. | ||
Área Temática: | DIR CIV - DIR CONTRAT / DIR REAIS. | ||
Legislação Nacional: | |||
![]() | ![]() | ||
Sumário : | I - No domínio de vigência do Código Civil de 1867, o contrato de comodato podia ter por objecto coisa imóvel. Trata-se de um contrato real, quod constitucionem, mas de eficácia puramente obrigacional. Era válido qualquer que fosse a forma utilizada. II - Não obstante o seu direito ser de natureza obrigacional, o comodatário, tendo obtido o gozo da coisa, fica com a posse desse direito, podendo defendê-la pelos meios possessórios contra qualquer turbador ou esbulhador, ainda que este seja o próprio proprietário da coisa. III - Mas essa posse não é incompatível com a do direito de propriedade do proprietário sobre ela. Consequentemente, a transmissão do direito de propriedade não implica, só por si e necessáriamente, a extinção da posse do comodatário sobre a coisa. IV - Assim, o adquirente do direito com base no qual tenha sido celebrado o contrato de comodato sucede nos direitos e obrigações do comodante. | ||
![]() | ![]() |