Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo | |
| Processo: | 042207 |
| Data do Acordão: | 05/13/1999 |
| Tribunal: | 1 SUBSECÇÃO DO CA |
| Relator: | PAIS BORGES |
| Descritores: | CÂMARA MUNICIPAL PARECER DESFAVORÁVEL ACTO CONTENCIOSAMENTE RECORRÍVEL LICENCIAMENTO |
| Sumário: | I - A deliberação da Câmara Municipal que, na sequência de requerimento da recorrente, deu parecer desfavorável à instalação de uma exploração de suinicultura é um acto contenciosamente recorrível pois que, sendo um elemento obrigatório que deve instruir o próprio pedido de licenciamento (n. 1 da Portaria n. 1081/82, de 17 de Novembro), a não obtenção dessa declaração, ou a obtenção de uma declaração negativa, impedirá o interessado de se candidatar à concessão da autorização da exploração. II - A obtenção da declaração favorável da Câmara Municipal integra um sub-procedimento cuja decisão final, sendo negativa, assume inquestionavelmente a natureza de destacabilidade para efeitos impugnatórios, na medida em que condiciona (define) de modo irreversível a situação da recorrente, impedida que fica de instruir o próprio pedido de concessão de autorização. |
| Nº Convencional: | JSTA00051634 |
| Nº do Documento: | SA119990513042207 |
| Data de Entrada: | 04/30/1997 |
| Recorrente: | ZORRO , ANA |
| Recorrido 1: | CM DE FRONTEIRA |
| Votação: | UNANIMIDADE |
| Ano da Publicação: | 99 |
| Privacidade: | 01 |
| Meio Processual: | REC JURISDICIONAL. |
| Objecto: | SENT TAC COIMBRA. |
| Decisão: | PROVIDO. |
| Área Temática 1: | DIR ADM CONT - ACTO. |
| Legislação Nacional: | DL 233/79 DE 1979/01/24 ART6 N1 ART21 N6. PORT 158/81 DE 1981/01/30 N1 N2 N3 N5 N6 N12. DL 225/94 DE 1994/10/20 ART3 N2 ART4 N2 ART5. CONST97 ART268 N4. PORT 1275/95 DE 1995/10/26 ART8. PORT 1081/82 DE 1982/11/17 ART1 ART2 ART3. |
| Jurisprudência Nacional: | AC STAPLENO PROC27573 DE 1996/05/07. AC STAPLENO PROC41389 DE 1998/11/10. AC STAPLENO PROC32582 DE 1995/10/04. |
| Referência a Doutrina: | GOMES CANOTILHO E OUTRO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA ANOTADA 3ED PÁG939. FREITAS DO AMARAL DIREITO ADMINISTRATIVO IIIV PÁG214. |