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![]() | ![]() FESTAS, David de Oliveira Das Inibições de Voto dos Sócios por Conflito de Interesses com a Sociedade nas Sociedades Anónimas e por Quotas - David de Oliveira Festas - Coleção TESES / Almedina, Jul./2024 ISBN 978-989-40-1261-0 (Encad.) Oferta ÍNDICE GERAL MODO DE CITAR E ABREVIATURAS PLANO DA OBRA INTRODUÇÃO 1. Objeto do estudo 2. Coordenadas da investigação 2.1 O conceito jurídico de interesse 2.1.1 Ambiguidade e plurivalência do termo “interesse” 2.1.2 Formulações abstratas e concretas de interesse 2.1.3 Juízos de interesse de “informação limitada” e “considerando todas as coisas” 2.2 A variabilidade semântica da locução “conflito de interesses” 2.2.1 Aceções de “conflito de interesses” e idoneidade para agir sobre interesses alheios 2.2.2 Incompatibilidades e conflitos de interesses 2.3 Conflitos de interesses entre sócios e sociedade 2.3.1 Interesses subjacentes: interesse social e interesses extrassocietários 2.3.2 Composição, regulação e definição de interesses através do exercício do direito de voto 2.3.3 Conflitos de interesses 2.3.3.1 Conflitos formais e substantivos 2.3.3.2 Conflitos estruturais e conjunturais 3. Plano de exposição PARTE I – REFLEXÃO HISTÓRICO-CRÍTICA CAPÍTULO I – Sociedades anónimas 4. Sociedades anónimas 4.1 As companhias privilegiadas 4.1.1 Quadro geral 4.1.1.1 Preliminares 4.1.1.2 O modelo inglês 4.1.1.3 O modelo continental 4.1.1.3.1 Companhias holandesas 4.1.1.3.2 Companhias germânicas 4.1.1.3.3 Companhias portuguesas 4.1.2 Os conflitos de interesses nas companhias privilegiadas 4.2 As sociedades anónimas oitocentistas e a transição para o século xx 4.2.1 A experiência francesa 4.2.1.1 O Code de Commerce (1807) 4.2.1.1.1 Antecedentes e implementação 4.2.1.1.2 A distribuição de poderes na sociedade anónima e a regulação estatutária de conflitos de interesses entre sócios e sociedade 4.2.1.2 As Leis de 1856 e de 1863. A previsão legal de proibições de voto de subscritores por conflito de interesses com a sociedade 4.2.1.3 A Lei de 1867 4.2.1.3.1 Aspetos gerais 4.2.1.3.2 O art. 4 da Lei de 1867 e a controvérsia doutrinal quanto ao reconhecimento de um princípio geral de inibição de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.1.4 A Lei de 1893 4.2.2 A experiência germânica 4.2.2.1 As Leis prussianas de 1838 e de 1843 4.2.2.1.1 Quadro legal e prática estatutária 4.2.2.1.2 Limitações aos poderes da maioria 4.2.2.1.2.1 A “incomodidade” doutrinal: em particular, os contributos de Glück e Pöhls 4.2.2.1.2.2 As primeiras previsões estatutárias de inibições de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.2.2 Da versão originária do ADHGB (1861) à Novela de 1870 4.2.2.2.1 A disciplina do direito de voto e o reconhecimento da assembleia geral como “órgão supremo” da sociedade 4.2.2.2.2 As inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade 4.2.2.3 A Novela de 1884 4.2.2.3.1 Enquadramento e objetivos da reforma. A consagração legal do direito de impugnação das deliberações de sócios e o contributo de Reinganum 4.2.2.3.2 As inibições de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.2.4 O HGB de 1897 4.2.2.4.1 Aspetos gerais. A “utilidade coletiva” do direito de voto 4.2.2.4.2 As inibições de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.2.4.2.1 Observações gerais. O § 252, 3.º parágrafo, do HGB 4.2.2.4.2.2 Debate sobre a eventual taxatividade das proibições de voto. A posição de Völderndorff 4.2.2.4.2.3 O processo de erosão da proibição de voto sobre a celebração de negócios jurídicos entre sócio e sociedade 4.2.2.4.2.3.1 A exclusão dos atos sociais do universo das proibições de voto 4.2.2.4.2.3.2 Relance sobre os casos Hibernia (1908) e Stumm-Konzern (1926) 4.2.2.4.2.4 A expansão do âmbito de aplicação subjetivo das proibições de voto por conflito de interesses 4.2.2.4.2.5 A construção de Hachenburg: o recurso ao § 157 do BGB como fundamento de ampliação do universo das proibições de voto por conflito de interesses 4.2.2.4.3 A crise do paradigma legal da assembleia geral 4.2.3 A experiência portuguesa 4.2.3.1 O Código de Ferreira Borges (1833) 4.2.3.1.1 O regime legal 4.2.3.1.2 A experiência estatutária 4.2.3.1.2.1 Quadro geral 4.2.3.1.2.2 Inibições de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.3.2 A Lei de 22 de junho de 1867 4.2.3.2.1 O regime legal. O subsídio de Tavares de Medeiros 4.2.3.2.2 A experiência estatutária 4.2.3.2.2.1 Quadro geral 4.2.3.2.2.2 Inibições de voto de acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.3.3 O Código de Veiga Beirão (1888) 4.2.3.3.1 Observações gerais 4.2.3.3.2 Inibições de voto dos acionistas por conflito de interesses com a sociedade 4.2.3.3.2.1 O regime legal 4.2.3.3.2.1.1 O art. 164.º, § 6.º, do Código de Veiga Beirão e a inibição de voto dos fundadores nas assembleias constituintes 4.2.3.3.2.1.2 Problematização quanto à admissibilidade de voto em conflito de interesses nas assembleias ordinárias e extraordinárias: o silêncio da lei e as posições do Visconde de Carnaxide e de Cunha Gonçalves 4.2.3.3.2.2 A experiência estatutária 4.3 Das sociedades anónimas do século xx até à atualidade 4.3.1 Observações gerais: a regulação legal dos conflitos de interesses entre sócios e o Direito europeu das sociedades 4.3.2 Experiências estrangeiras 4.3.2.1 Sistemas jurídicos continentais 4.3.2.1.1 A experiência germânica 4.3.2.1.2 A experiência francesa 4.3.2.1.3 A experiência espanhola 4.3.2.1.3.1 Quadro legal 4.3.2.1.3.2 A defesa doutrinal de um dever genérico dos acionistas de não exercício do direito de voto em situações de conflito de interesses com a sociedade 4.3.2.1.4 A experiência italiana 4.3.2.1.4.1 Sob a vigência do Código de Comércio de 1882 4.3.2.1.4.2 Trabalhos preparatórios e Codice Civile (1942) 4.3.2.1.4.3 A disciplina do Codice Civile após a reforma de 2003 4.3.2.2 Sistemas jurídicos de common law 4.3.2.2.1 Enquadramento: os deveres fiduciários (fiduciary duties) dos sócios 4.3.2.2.2 As inibições de voto de sócios por conflito de interesses com a sociedade 4.3.3 A experiência portuguesa 4.3.3.1 De inícios do século xx até ao Código das Sociedades Comerciais (1986) 4.3.3.1.1 Sob a vigência do Código de Veiga Beirão 4.3.3.1.2 Os trabalhos preparatórios do Código das Sociedades Comerciais 4.3.3.1.2.1 Considerações gerais. O atribulado e opaco processo legislativo 4.3.3.1.2.2 Os anteprojetos de Ferrer Correia (Disposições Gerais) e de Vaz Serra (Assembleia Geral) 4.3.3.1.2.3 O projeto global (1983) 4.3.3.2 O Código das Sociedades Comerciais CAPÍTULO II – Sociedades por quotas 5. Sociedades por quotas 5.1 Observações gerais 5.2 Ordenamentos jurídicos estrangeiros 5.2.1 A experiência germânica 5.2.2 As experiências francesa e italiana 5.3 A experiência portuguesa 5.3.1 Da Lei das sociedades por quotas (1901) ao Código das Sociedades Comerciais (1986) 5.3.1.1 A Lei das sociedades por quotas 5.3.1.1.1 Quadro geral 5.3.1.1.2 As inibições de voto por conflito de interesses: o art. 39.º, § 3.º, da Lei das sociedades por quotas 5.3.1.1.2.1 Observações gerais. As raízes sibilinas do § 3.º 5.3.1.1.2.2 Ensaios interpretativos gorados 5.3.1.1.2.2.1 A proibição de voto como instrumento de tutela de direitos especiais. A interpretação de Fernando Martins de Carvalho 5.3.1.1.2.2.2 O art. 39.º, § 3.º, da Lei das sociedades por quotas como mecanismo de controlo ex post facto das deliberações sociais: a construção de Rivera Martins de Carvalho 5.3.1.1.2.3 Aplicação jurisprudencial do art. 39.º, § 3.º, da Lei das sociedades por quotas. O controverso alcance desse preceito e o Assento do STJ de 26 de maio de 1961 5.3.1.2 Os trabalhos preparatórios do Código das Sociedades Comerciais 5.3.1.2.1 Os anteprojetos de Raúl Ventura, de Vaz Serra e de Coimbra 5.3.1.2.2 O projeto global (1983) 5.3.2 O Código das Sociedades Comerciais PARTE II – CONFLITOS DE INTERESSES ENTRE SÓCIOS E SOCIEDADE NO DEALBAR DO SÉCULO XXI CAPÍTULO I – Subsídios do debate sobre o governo das sociedades comerciais 6. Observações gerais 7. A problematização dos conflitos de interesses entre sócios e sociedade sob a perspetiva da análise económica do Direito (Law and Economics) 7.1 A teoria da “agência” (agency) como modelo de análise dos conflitos entre sócios 7.1.1 A teoria da “agência” e a conceção da sociedade como um “nexo de contratos” 7.1.2 As “relações de agência” nas sociedades comerciais. Os conflitos de interesses entre sócios e sociedade como “problema de agência” e a necessidade de proceder à sua regulação 7.1.3 Mecanismos de regulação dos conflitos de interesses entre sócios e sociedade e de redução de “custos de agência”. Técnicas preventivas e repressivas 7.1.4 Balanço sobre a aplicação da teoria económica da “agência” aos conflitos de interesses entre sócios e sociedade 7.2 O relevo económico das diferentes técnicas de regulação dos conflitos de interesses entre sócios e sociedade: considerações ilustrativas em torno dos negócios jurídicos onerosos entre sócios e sociedade (self-dealing) 8. Relevância da tipologia societária e da “estrutura real” das sociedades nos conflitos de interesses entre sócios e sociedade 8.1 Observações gerais 8.2 A dicotomia entre sociedades fechadas e abertas 8.3 Peculiaridades dos conflitos endossocietários nas sociedades cotadas: reflexos sobre os conflitos de interesses entre sócios e sociedade CAPÍTULO II –Intervenientes nos conflitos: a textura heterogénea dos sócios das sociedades de capitais hodiernas 9. Expressão e relevo da participação dos investidores institucionais no capital social das sociedades cotadas 9.1 Preliminares 9.2 Sócios empresários, investidores individuais e investidores institucionais 9.3 Das expectativas de ativismo ao ceticismo: limites a uma intervenção moderadora dos investidores institucionais ao nível dos conflitos de interesses entre sócios e sociedade 9.4 Conflitos de interesses entre investidores institucionais e sociedades participadas 9.4.1 Quadro geral 9.4.2 Ilustração de alguns conflitos de interesses com sociedades participadas característicos dos investidores institucionais 9.4.2.1 Conflitos decorrentes de relações comerciais com sociedades participadas 9.4.2.2 Conflitos associados à diversificação de carteiras 10. Singularidades dos hedge funds 10.1 Observações gerais. Relevo e protagonismo 10.2 Raízes. O pioneirismo de Alfred Winslow Jones 10.3 Noção e caracterização 10.4 Meios de exercício de influência 10.4.1 Aquisição de participações sociais 10.4.2 Outros meios de exercício de influência 10.5 Estratégias de investimento 10.5.1 Enquadramento 10.5.2 A detenção, em simultâneo, de participações longas e curtas 10.5.2.1 Apresentação 10.5.2.2 As vendas curtas (short selling) 10.5.2.2.1 Evolução histórica (sinopse) 10.5.2.2.2 Riscos e benefícios 10.5.2.2.3 Noção de venda curta. Distinção entre vendas curtas descobertas e cobertas 10.5.2.2.4 O vendedor curto (enquanto acionista) 10.5.2.3 Objetivos e riscos inerentes à detenção concomitante de participações longas e curtas 10.5.3 Outras estratégias de investimento 10.6 Conflitos de interesses entre hedge funds e sociedades participadas 10.6.1 Observações gerais 10.6.2 Conflitos associados à aquisição de participações sociais 10.6.3 Conflitos conexos com a exploração de oportunidades decorrentes de processos de aquisição e de fusão de sociedades comerciais 10.6.3.1 Quadro geral 10.6.3.2 Ilustração casuística 10.6.3.2.1 O caso AXA/MONY 10.6.3.2.2 O caso Deutsche Börse/London Stock Exchange 10.6.4 Conflitos decorrentes da titularidade de poder de voto dissociado de um interesse económico na participação proporcionalmente correspondente (referência preliminar) CAPÍTULO III – “Novos” conflitos de interesses entre sócios e sociedade: o caso particular do empty voting 11. O poder de voto dissociado de um interesse económico na participação proporcionalmente correspondente (empty voting) 11.1 Enunciado do problema 11.2 A raiz do debate: o poder de voto dos sócios à luz da construção de Easterbrook/Fischel 11.2.1 A racionalidade económica do direito (poder) de voto (controlo) dos sócios 11.2.2 Da regra “uma ação-um voto” à proibição de “compra e venda” de votos 11.2.3 Apreciação crítica. Sequência 11.3 Os “novos” conflitos de interesses entre sócios e sociedade 11.3.1 Ilustração casuística 11.3.1.1 Observações gerais 11.3.1.2 Intervenção exclusiva de sócios 11.3.1.1.2.1 Processos de aquisição e de reestruturação de sociedades 11.3.1.1.2.1.1 Perry/Mylan/King 11.3.1.2.1.2 Multi-Fineline Electronix/MFS Technologies 11.3.1.2.1.3 Henderson Land Development Co./Henderson Investment 11.3.1.2.1.4 HP/Compaq, Coles Myer, AXA/MONY e Sears 11.3.1.2.2 Outras situações: o caso Laxey Partners/British Land 11.3.1.3 Intervenção da sociedade: em particular, o “parqueamento” de ações (stock parking) 11.3.1.3.1 Enquadramento 11.3.1.3.2 Alguns casos particulares 11.3.1.3.2.1 UBS/BK Vision 11.3.1.3.2.2 Sonaecom/Portugal Telecom 11.3.1.3.2.3 OMV/MOL 11.3.1.3.2.4 Telus/Mason Capital 11.3.2 Mecanismos e estratégias de dissociação do poder de voto do interesse económico na participação 11.3.2.1 Observações gerais 11.3.2.2 Instrumentos financeiros derivados 11.3.2.2.1 Aspetos gerais 11.3.2.2.1.1 Noção e funcionalidades 11.3.2.2.1.2 O impacto do movimento da inovação financeira sobre as sociedades de capitais. Os derivados e os conflitos de interesses entre sócios e sociedade: em especial, as operações com swaps de risco de crédito (credit default swaps) 11.3.2.2.2 Os derivados de “primeira geração” 11.3.2.2.2.1 Futuros 11.3.2.2.2.2 Opções 11.3.2.2.2.2.1 Enquadramento 11.3.2.2.2.2.2 A compra de opções de venda 11.3.2.2.2.2.3 A venda de opções de compra 11.3.2.2.2.2.4 As estratégias de “colarinho de custo zero” 11.3.2.2.2.3 Contratos de permuta financeira: em particular, os equity swaps 11.3.2.3 Outras operações 11.3.2.3.1 As vendas curtas 11.3.2.3.2 O empréstimo 11.3.2.3.3 O reporte 11.3.2.3.4 A venda com pacto (ou promessa) de recompra 11.3.2.3.5 A venda a retro 11.3.2.4 A estratégia de “captura na data de registo” 11.3.2.4.1 O procedimento de data de registo nas public corporations estado-unidenses 11.3.2.4.2 Contexto europeu e situação portuguesa 11.4 Relevância do empty voting no âmbito da reflexão sobre as inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade 11.4.1 Observações gerais 11.4.2 A (conjeturada) correlação entre poder de voto e risco 11.4.2.1 Enquadramento 11.4.2.2 Titularidade do direito de voto: a inexistência de uma correlação biunívoca entre direito de voto e risco de capital 11.4.2.3 Peso (poder) de voto: princípio maioritário e “voto de capital” 11.4.3 A regra da “maioria de capitais” e as inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade. Idoneidade para a participação e “garantia de justeza” (correção) do processo de formação da vontade social 11.4.4 Distorções de “preferências” e formação da vontade social: a proibição de comercialização de “votos” e as inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade PARTE III – AS INIBIÇÕES DE VOTO DOS SÓCIOS POR CONFLITO DE INTERESSES COM A SOCIEDADE NO SISTEMA PORTUGUÊS CAPÍTULO I – Aspetos gerais 12. O conceito de conflito de interesses entre sócio e sociedade 12.1 Fisionomia global e projeção metodológica 12.2 Interesses em conflito 12.2.1 Interesse social 12.2.1.1 Confronto entre teorias institucionalistas e contratualistas 12.2.1.2 O interesse social na disciplina do direito de voto dos sócios: em particular, das inibições de voto por conflito de interesses com a sociedade 12.2.1.2.1 Interesse social e fim lucrativo 12.2.1.2.2 A “concretização” do interesse social. Formulações abstratas e interesse concreto-final: discricionariedade e limites à atuação da maioria 12.2.1.2.3 Interesse social e direito de voto 12.2.1.2.3.1 Teleologia do direito de voto e dever de prossecução do fim social 12.2.1.2.3.2 Voto e composição de conflitos entre sócios 12.2.1.2.3.2.1 Conflitos entre sócios “neutros” face ao interesse social 12.2.1.2.3.2.2 Outros conflitos entre sócios 12.2.2 Interesses extrassocietários 12.3 Incompatibilidade de interesses 12.3.1 Observações gerais 12.3.2 Fixação dos interesses e da respetiva “relação normativa” 12.3.3 Requisitos da incompatibilidade de interesses 12.3.4 Concretização 12.4 Conflitos de interesses entre sócios e sociedade formais e substantivos 13. O dever de não exercício do direito de voto de sócios-quotistas e acionistas por conflito de interesses com a sociedade 13.1 Observações gerais. Recolocação da controvérsia doutrinal em torno do art. 384.º/6 13.2 A putativa “essencialidade” do direito de voto como obstáculo meramente aparente ao reconhecimento do dever dos acionistas de não exercício do direito de voto em situações de conflito de interesses não especificadas por lei 13.2.1 O art. 980.º do Código Civil. Voto e intervenção dos sócios na vida social 13.2.2 O direito de participação em deliberações sociais: o art. 21.º/1 b) 13.3 Alcance da enumeração do art. 384.º/6. A ratio juris unitária das inibições de voto por conflito de interesses com a sociedade de acionistas e sócios-quotistas 13.4 Fundamentos dogmáticos e critérios jurídico-normativos de constituição do dever de não exercício do direito de voto de sócios-quotistas e acionistas por conflito de interesses com a sociedade 13.4.1 Fundamentos dogmáticos das inibições de voto dos sócios por conflito de interesses 13.4.1.1 Observações gerais 13.4.1.2 Em particular: o dever de lealdade do sócio 13.4.1.2.1 Enquadramento e antecedentes. Relance sobre a experiência germânica 13.4.1.2.2 Conteúdo e funções do dever de lealdade do sócio. Confronto com o dever de lealdade de membros de órgãos de gestão. O dever de não atuação em conflito de interesses 13.4.1.2.3 Concretização do dever de lealdade do sócio 13.4.1.2.4 Inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade: relevo dogmático e operativo do dever de lealdade do sócio 13.4.2 Critérios jurídico-normativos gerais de resolução de casos concretos 13.4.2.1 Observações gerais 13.4.2.2 Inibições de voto por situações de conflito de interesses especificadas na lei 13.4.2.3 Inibições de voto por situações de conflito de interesses não especificadas na lei CAPÍTULO II – Âmbito de aplicação subjetivo das inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade 14. Observações gerais 15. Usufruto e penhor de participações sociais 16. Contitularidade de participações sociais 17. Representação (legal e voluntária) 17.1 Conflito de interesses entre representado e sociedade 17.2 Conflito de interesses entre representante e sociedade 18. Conflitos de interesses indiretos 18.1 Enquadramento 18.1.1 Noção e caracterização. Conflitos indiretos impuros e puros 18.1.2 A valoração de conflitos indiretos 18.1.2.1 Preliminares 18.1.2.2 Diretrizes gerais 18.2 Ilustração de algumas conexões problemáticas entre votante e “interessado” 18.2.1 Relações de proximidade pessoal 18.2.2 Participação no capital social, relação de subordinação e domínio do “interessado” sobre a sociedade votante 18.2.3 “Identidade económica” entre votante e sociedade “interessada” 18.2.4 Membros de órgãos de administração e de fiscalização: a “representação orgânica” 18.2.4.1 Preliminares 18.2.4.2 “Interessado” “representante orgânico” de sociedade votante 18.2.4.3 Votante “representante orgânico” de sociedade “interessada” 18.2.4.4 Votante e “interessado” membros dos mesmos órgãos sociais 18.2.5 Detenção fiduciária e exercício do direito de voto por conta do “interessado” 18.2.6 Acordos parassociais 19. Sociedades unipessoais 20. Sociedades coligadas 20.1 Observações gerais 20.2 Relações de domínio 20.3 Relações de grupo CAPÍTULO III – Âmbito de aplicação objetivo das inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade 21. Observações gerais 22. Situações especificadas na lei 22.1 Situações comuns às sociedades por quotas e anónimas 22.1.1 Designação de revisor oficial de contas encarregado da verificação de entradas em espécie 22.1.2 Liberação de obrigação ou responsabilidade do sócio 22.1.3 Litígio sobre pretensão da sociedade contra o sócio ou deste contra aquela 22.1.4 Destituição, por justa causa, do cargo de titular de órgão social 22.1.5 Relações entre sociedade e sócio “estranhas ao contrato de sociedade” 22.1.5.1 Sentido e alcance da qualificação de determinadas relações entre sociedade e sócio como “estranhas ao contrato de sociedade” 22.1.5.2 Concretização: em particular, as deliberações sobre a fixação de remuneração pelo exercício de cargos sociais e sobre projetos de fusão 22.2 Situações especificamente previstas para as sociedades por quotas 22.2.1 Perda, pelo sócio remisso, de parte da sua quota 22.2.2 Exclusão do sócio 22.2.3 Consentimento para o exercício de atividade concorrente 22.3 Situações especificamente previstas para as sociedades anónimas 2.3.1 Aquisição de bens a acionista 2.3.2 Deliberação de supressão ou limitação do direito de preferência dos acionistas na subscrição de obrigações convertíveis em ações 23. Situações não especificadas na lei 23.1 Exigibilidade de prestações suplementares 23.2 Consentimento para a transmissão de participações sociais 23.3 Amortização de participações sociais 23.4 Dispensa de caução 23.5 Ofertas públicas de aquisição 23.6 Empty voting 23.6.1 Enquadramento 23.6.2 Interesse económico líquido positivo na participação 23.6.3 Interesse económico “zero” na participação 23.6.4 Interesse económico líquido negativo na participação 24. Sociedades coligadas 25. Autonomia dos sócios e inibições de voto por conflito de interesses 25.1 Preterição das inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade 25.2 Previsão estatutária de inibições de voto dos sócios por conflito de interesses com a sociedade não especificadas por lei CAPÍTULO IV – Efeitos jurídicos dos conflitos de interesses entre sócio e sociedade 26. Observações gerais 27. Impacto no status socii 27.1 Situações passivas 27.1.1 Dever de informação 27.1.2 Dever de não exercício do direito de voto 27.2 Situações ativas 27.2.1 Direito de participação em assembleia geral 27.2.2 Direito de impugnação de deliberações sociais 28. Poderes e deveres do presidente da assembleia geral 28.1 Sociedades anónimas 28.2 Sociedades por quotas 29. Exercício do direito de voto em situação de conflito de interesses com a sociedade 29.1 Invalidade do voto 29.2 Repercussões sobre a deliberação social 29.2.1 Enquadramento 29.2.2 Contagem indevida de votos inválidos 29.2.3 Recusa indevida de votos válidos 29.3 Outros efeitos jurídicos SÍNTESE CONCLUSIVA ÌNDICE DE ESTATUTOS ÍNDICE DE JURISPRUDÊNCIA ÍNDICE IDEOGRÁFICO ÍNDICE BIBLIOGRÁFICO |