Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD342
CARAZO, Juan Corrales
Técnicas de identificação dentária na medicina dentária forense [Recurso eletrónico] / Juan Corrales Carazo.- Caparica : [s.n.], 2022.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Trabalho submetido ao Instituto Universitário Egas Moniz, para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária, tendo como orientador Eduardo Barros. Ficheiro de 633 KB em formato PDF (59 p.).


ODONTOLOGIA FORENSE, IDENTIFICAÇÃO ODONTOLÓGICA, IDENTIFICAÇÃO HUMANA, PROVA, TESE

Podemos definir a Medicina Dentária Forense como um ramo da Medicina Dentária que lida com a gestão e avaliação de provas dentárias, para aclaramento da justiça e em que aplicamos os conhecimentos dentários em favor da resolução de um caso. No meio da Medicina Dentária forense sofreu uma mudança significativa nos últimos trinta anos, passando de consultar médicos dentistas forenses apenas ocasionalmente em casos de identificação, para desempenhar um papel fundamental no processo de identificação no dia-a-dia. A Medicina Dentaria Forense é imprescindível nos processos que envolvem identificação humana, realizando, por exemplo, estimativas de sexo, idade e estatura, diagnóstico de manchas de sangue e saliva, e atuando na definição da causa e do tempo da morte. Na medida que as novas tecnologias avançam, a Medicina Dentária Forense está a incorporar novas técnicas e a desenvolver novos métodos para aplicação subsequente em casos forenses; estes avanços tecnológicos podem aumentar significativamente a velocidade e a eficiência da resolução de casos. No entanto, devem ser aplicadas com rigor científico a fim de serem utilizadas como prova forense em tribunal. O dogma da identificação dentária centra-se em provas que podem ser comparadas com os registos dentários antemortem. Quanto maior o número de tratamentos a dificuldade de identificação será maior e quanto menor o número de tratamentos realizados, mais fácil será identificação dos dentes. Além de terem características únicas para cada indivíduo, são capazes de permanecer intactos durante um longo período de tempo. A identificação pessoal envolve a comparação de dados postmortem e antemortem. O processo de identificação e o método específico a utilizar em função das circunstâncias de cada caso. No entanto, o processo de identificação deve ser sempre preciso e baseado em princípios científicos.