Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD210
BRÁZ, Cláudia
O comportamento criminal feminino e a disfunção executiva [Documento electrónico] / Cláudia Bráz.- Porto : [s.n.], 2009.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Dissertação apresentada à Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto para obtenção do grau de Mestre em Psicologia, tendo como orientador Fernando Barbosa. Resumo inserto na publicação. Ficheiro de 686 Kb em formato pdf (40 p.). Disponível também em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55016/2/72858.pdf. Acedido a 24 de agosto de 2012.


CRIMINALIDADE FEMININA, MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO, CRIME CONTRA A VIDA, CRIME CONTRA O PATRIMÓNIO, PERSONALIDADE CRIMINAL, COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL, TESE, PORTUGAL

Objectivo: Testar experimentalmente as hipóteses de que as mulheres que cometeram crimes (contra pessoas e contra a propriedade) apresentam défices nas funções executivas, quando comparadas com os homólogos controlos; e que as mulheres primárias, em crimes violentos, apresentam maiores disfunções executivas que as mulheres reincidentes em crimes não violentos. Participantes e Método: Um grupo experimental (N=41), emparelhado em termos de idade, escolaridade e nível socioeconómico, foi subdividido em dois subgrupos, 20 mulheres primárias condenadas por crimes contra pessoas (G1) e 21 mulheres reincidentes em crimes contra o património (G2) e comparado com um grupo de controlo (N=64). Foi aplicada a Bateria de Avaliação Frontal (FAB) para avaliar a função executiva.Resultados: Não foram encontrados efeitos de grupo nos resultados parciais e totais da FAB entre o grupo experimental total e o grupo de controlo, nem entre grupos experimentais. No entanto, o grupo das mulheres reincidentes em crimes patrimoniais (GE2) apresentou desempenhos inferiores, comparativamente aos restantes grupos, em três subtestes e na pontuação global da FAB. Conclusão: Parece sobressair um padrão sustentado de pior desempenho das mulheres reincidentes em várias das medidas de funcionamento executivo, não só tomando como referência indivíduos controlo, como também reclusas primárias, ainda que por crimes mais violentos.