Centro de Documentação da PJ
Analítico de Periódico

CD 294
VASCONCELLOS, Flávia Armani de, e outro
Aplicação forense do luminol [Recurso eletrónico] : uma revisão / Flávia Armani de Vasconcellos, Washington Xavier de Paula
Revista Criminalística e Medicina Legal, Belo Horizonte, Vol. 1, n. 2 (2017), p. 28-36
Ficheiro de 1,02 MB em formato PDF.


CIÊNCIA FORENSE, IDENTIFICAÇÃO BIOLÓGICA, ANÁLISE DE SANGUE, ANÁLISE DE VESTÍGIOS, ANÁLISE LABORATORIAL, ADN

O luminol (5-amino-2,3-dihidroftalazina-1,4-diona) e a sua propriedade quimioluminescente são conhecidos há muitos anos, porém apenas em 1937 foi aplicada na ciência forense para a identificação de sangue. Esse mecanismo é complexo e baseia-se na emissão de luz através do processo de quimioluminescência, onde ocorre uma reação de oxirredução na presença do ferro da hemoglobina e de peróxido de hidrogênio. Vários agentes podem interferir na eficiência desta reação, seja de natureza ambiental, industrial ou doméstica. Apesar da elevada sensibilidade desse reagente, não apresenta especificidade para sangue humano. A manipulação das soluções utilizadas nos testes deve ser realizada sempre com a utilização de equipamentos de segurança individual. O luminol não apresenta interferência nos exames de ADN, entretanto pode interferir na eficiência dos testes presuntivos para identificação de sangue humano.