![]() | ![]() 343.2SAN18)b)[2](1.ex.) Analítico de Monografia 76307 |
![]() | ![]() CUNHA, Olga, e outro Intervenção com agressores conjugais : a experiência do Programa de Promoção e Intervenção com Agressores Conjugais (PPRIAC) / Olga Cunha, Rui Abrunhosa Gonçalves In: Violência, agressão e vitimação : práticas para a intervenção / coordenação [de] Ana Sani, e Sónia Caridade. - 2ª ed. - [Coimbra] : Almedina, 2018. - p. 223-242 ; 23 cm. - (Psicologia). - 978-972-40-7310-1. DIREITO PENAL / Portugal, VIOLÊNCIA / Portugal, AGRESSÃO / Portugal, VITIMOLOGIA / Portugal, INTERVENÇÃO DO ESTADO / Portugal, VIOLÊNCIA CONJUGAL / Portugal, DIREITOS DA VÍTIMA / Portugal, APOIO ÁS VITIMAS / Portugal A violência conjugal constitui-se como uma forma grave de violação dos direitos humanos. Este panorama veio trazer à luz do dia um conjunto de preocupações em torno da segurança das vítimas e a adoção de um conjunto de medidas de cariz social e legal, por forma a combater este flagelo. Neste contexto, a intervenção com agressores conjugais tem-se vindo a revelar uma medida eficaz e que encontra suporte legal na atual legislação portuguesa sobre violência doméstica. Com base nestas premissas, foi desenvolvido o Programa de Promoção e Intervenção com Agressores Conjugais -- PPRIAC, destinado a indivíduos perpetradores de violência em relações íntimas. O programa é constituído por 4 a 6 sessões individuais, assentes em técnicas da entrevista motivacional, e 18 sessões em grupo. Conceptualiza a violência conjugal como um fenómeno complexo e sustendado num conjunto de princípios orientadores e adota um modelo de intervenção de cariz multimodal (entrevista motivacional, cognitivo-comportamental e psicoeducativo) e multinível (individual, grupal e social). Tem como objetivos centrais o término dos comportamentos abusivos; a aceitação da responsabilidade pela conduta abusiva; a promoção de competências pessoais e sociais; a modificação das crenças irracionais em torno dos papéis de género e do uso da violência contra as mulheres; a promoção do respeito pelas mulheres e de relações saudáveis e a promoção de estratégias de não-violência na resolução dos conflitos. Os resultados preliminares mostram uma redução significativa dos comportamentos abusivos para com a parceira, bem como nas crenças irracionais em torno do uso da violência contra as mulheres. |