EST1116 Monografia 4493 | |
GOMES, Sofia A pessoa reclusa em contexto prisional : agressividade, sintomas psicopatológicos e apoio social / Sofia Gomes ; ori. tese Judite Corte Real.- [S.l. : s.n.], 2012.- X, 147 p. ; 30 cm em PDF. - (Estudos) Dissertação apresentada ao Instituto Universitário ISPA para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Especialidade em Psicologia Clinica (Polic.) : oferta PSICOLOGIA, COMPORTAMENTO AGRESSIVO, PSICOPATOLOGIA, RECLUSO, MEIO PRISIONAL, PRISÃO, APOIO SOCIAL, VIOLÊNCIA, TRATAMENTO PRISIONAL, TESE DE MESTRADO, PORTUGAL Neste estudo tenta-se averiguar relação entre a agressividade, os sintomas psicopatológicos e o apoio social da pessoa reclusa, em contexto prisional. A adaptação ao meio prisional é um processo complexo a nível psicológico, a pessoa reclusa está continuamente sujeita ao controle espacial e temporal, às regras e rotina prisional, tendo também de aceitar normas e valores do sistema e subcultura carcerária, como estratégia de sobrevivência. Existem diversos tipos de sintomas psicopatológicos na pessoa reclusa, por vezes associados ao consumo de estupefacientes, falta de controlo da agressividade e de liberdade. Os comportamentos agressivos podem surgir como uma forma de defesa ou estratégias de sobrevivência, constituindo para esta população respostas habituais face aos obstáculos impostos pelo meio. Neste contexto, o apoio social é de grande importância, no sentido da satisfação de necessidades humanas básicas, não apenas a nível psicológico, como também económico (precisa-se de dinheiro na prisão para comprar produtos higiénicos, alguma comida extra e poder negociar produtos com os companheiros). Parece-nos importante compreender os fatores associados a comportamentos de agressividade, nomeadamente a sintomatologia psicopatológica, assim como verificar a qualidade do apoio social recebido, de forma a refletir sobre intervenções ou tratamentos psicológicos em contexto prisional, que possam corresponder às necessidades de desenvolvimento e integração social das pessoas reclusas. |