Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça | |||
Processo: |
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Nº Convencional: | 4.ª SECÇÃO | ||
Relator: | RAMALHO PINTO | ||
Descritores: | REVISTA EXCECIONAL NULIDADE | ||
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Data do Acordão: | 06/23/2023 | ||
Votação: | UNANIMIDADE | ||
Texto Integral: | S | ||
Privacidade: | 1 | ||
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Meio Processual: | REVISTA EXECPCIONAL | ||
Decisão: | NÃO SE TOMA CONHECIMENTO DO REQUERIMENTO APRESENTADO | ||
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Sumário : |
Deve ter-se como definitiva a decisão, contida no acórdão que deliberou indeferir a reforma e a nulidade arguida sobe o acórdão que não admitiu a revista excepcional, não sendo, em conformidade, aquele primeiro acórdão susceptível de qualquer reclamação, ligada a nova arguição de nulidade. | ||
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Decisão Texto Integral: | Processo 645/21.5T8TMR.E1.S2 Autor / recorrente: AA Ré / recorrida: BB Acordam na Formação a que se refere o no 3 do artigo 672.o do Código de Processo Civil da Secção Social do Supremo Tribunal de Justiça: Proferido, em 10/05/2023, o acórdão que deliberou indeferir a reclamada reforma e a arguição de nulidade do acórdão de 08/03/2023, que indeferiu a admissão da revista excepcional, interposta pelo Autor / recorrente, veio este apresentar requerimento, arguindo, por sua vez, a nulidade daquele acórdão de 10/05/2023. Notificada, a parte contrária não respondeu. Cumpre decidir: Sendo certo que o artigo 613o, no 1, do CPC, estabelece que “proferida a sentença fica imediatamente esgotado o poder jurisdicional do juiz quanto à matéria da causa” e que, de acordo com o disposto no no 2 do mesmo preceito, pode, porém, haver lugar à arguição de nulidades nos termos do artigo 615.o do CPC, há que ter em conta o disposto no arto 617o, no 6, do mesmo diploma, aplicável ao recurso de revista ex vi dos artos 666o, nos 1 e 2, e 685.o do CPC, nos termos dos quais se deve considerar como definitiva a decisão, contida no acórdão de 10/05/2023, sobre a questão suscitada, de arguição de nulidade do acórdão de 08/03/2023. Pelo que aquele primeiro acórdão é insusceptível de reclamação, seja ela qual for. Com a prolação deste acórdão, que se pronunciou sobre reclamada reforma e sobre a nulidade apontada ao acórdão de 08/03/2023, refutando-as, esgotou-se definitivamente o poder jurisdicional do Supremo Tribunal de Justiça. O requerimento ora apresentado não tem qualquer enquadramento legal, e mais: contraria as normas acima referidas, pelo que dele não se pode nem se deve conhecer - cfr. Ac. deste STJ de 24/05/2022, proc. 4406/19.3T8BRG.G1.S1. x Decisão: Nos termos expostos, acorda-se em não se tomar conhecimento do referido requerimento. Custas do incidente anómalo pelo Autor / recorrente, fixando-se a taxa de justiça em 3 UC. Lisboa, 23/06/2023 Ramalho Pinto (Relator) Mário Belo Morgado Júlio Vieira Gomes
Sumário (elaborado pelo Relator). |