DGPJ

Cláusulas Abusivas
Processo: 679/10.5TJLSB
Tribunal 1ª instância: JUÍZOS CÍVEIS DE LISBOA
Juízo ou Secção: 2º JUÍZO
Tipo de Ação: AÇÃO INIBITÓRIA
Tipo de Contrato: CONTRATO DE SEGURO - RAMO VIDA
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO
Réu: EUROVIDA - COMPANHIA DE SEGUROS, SA
Data da Decisão: 12/31/2010
Descritores: IMPOSIÇÃO DO FORO COMPETENTE
PRINCÍPIO DA BOA FÉ
Texto das Cláusulas Abusivas: Julgou a acção improcedente e, em consequência, absolveu a Ré dos pedidos formulados pelo Autor
Recursos: S

Recurso TRIBUNAL RELAÇÃO LISBOA
Relator: RUI VOUGA
Data do Acórdão: 02/04/2014
Decisão: Concede integral provimento à Apelação, revogando o saneador/sentença recorrido e julgando a presente acção totalmente procedente, por provada.
Consequentemente, delibera-se:
1. Declarar nulas as cláusulas 33.1 dos três contratos comercializados pela Ré (a saber: "EUROVIDA PPR PATRIMÓNIO"; "EUROVIDA PPR" e "EUROVIDA PLANO PPR"), no segmento em que estipulam que "Para a resolução de qualquer litígio ou diferendo relacionado com o presente contrato, é competente, no caso de acção proposta pelo Segurador, o foro do domicílio do Tomador do Seguro e no caso de acção proposta pelo Tomador de Seguro, o foro da sede do Segurador (comarca de Lisboa)", condenando a Ré a abster-se delas e de as utilizar em contratos que de futuro venha a celebrar, proibição esta que se reporta a todos os contratos de seguro do ramo "Vida" (artigo 30.º, n.º 1, do DL n.º 446/85, de 25 de outubro).

f
Texto Integral: 679_10_5TJLSB.pdf 679_10_5TJLSB.pdf