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MARTINS, João Marques Prova por presunções judiciais na responsabilidade civil aquiliana / João Marques Martins.- 1ª ed.- Cascais : Princípia, 2017.- 655, [1] p. ; 24 cm. ISBN 978-989-716-168-1 (Broch.) : Oferta DIREITO DAS OBRIGAÇÕES, RESPONSABILIDADE CIVIL, FACTOS, PROVA, INFERÊNCIAS, PRESUNÇÕES JUDICIAIS, TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO § ÍNDICE GERAL NOTA PRELIMINAR 5 AGRADECIMENTOS 9 RESUMO 13 ABSTRACT 14 INDICAÇÕES GERAIS 15 § INTRODUÇÃO 1.Do Direito ao senso comum e deste ao Direito. Finalidade geral 17 2.A pertinência do problema da prova na responsabilidade civil aquiliana 18 3.Estrutura e conteúdo 19 PARTE I O CONTEÚDO REPRESENTÁVEL DOS PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL AQUILIANA CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES GERAIS SECÇÃO I SUPOSTOS METODOLÓGICOS E ELENCO DOS PRESSUPOSTOS 4.Círculos de risco e processo causal 25 5. Referente e composição 29 6.Dogmática e aplicação 30 7.Função 31 8.Exclusividade 32 9.Elenco dos pressupostos 36 SECÇÃO II FACTO (PRESSUPOSTO SEM AUTONOMIA OU ESQUISSO PRESSUPONENTE) 10.Conceito tradicional e respetiva crítica 41 11.Reposicionamento recuperante 44 SECÇÃO III CAUSALIDADE 12.Considerações gerais 45 13.Breve périplo pela evolução histórica do pensamento filosófico sobre causalidade como regularidade 46 14.Mundos possíveis 59 15.A causalidade como dependência contrafactual em D. Lewis 62 16.A veracidade ou a aceitabilidade de uma proposição condicional contrafactual (causal) 66 17.Considerações finais 70 18.Causalidade e contrafactualidade no Direito: introdução 71 19.Problemas conceptuais 73 20.Problemas probatórios 77 21.Problemas imputacionais 80 22.Os momentos da causalidade na responsabilidade civil 82 23.Considerações finais 84 CAPÍTULO II O PROBLEMA DO BINÓMIO ILICITUDE-CULPA SECÇÃO I CONSIDERAÇÓES GERAIS 24.Enunciação 87 25.A origem da cisão 87 SECÇÃO II INTRODUÇÃO À ILICITUDE 26.Promoção a pressuposto 89 27.O sistema do BGB: tipicidade e antijuridicidade 90 28.A ilicitude lusa: função topográfica (estática) 93 29.Além da função topográfica (estática)? 101 30.Ilícito, “ilicitamente” e pressuposto ilicitude 101 SECÇÃO III INTRODUÇÃO À CULPA 31.Enunciação problemática. O vocábulo e sua polissemia 106 32.Evolução do conceito de culpa 108 SECÇÃO IV ACESSÃO ENTRE ILICITUDE E CULPA 33.Considerações gerais 114 34.Dúvida: a “culpa” adquirindo a ilicitude? 115 35.Erforlgsunrecht e Handlungsunrecht (a ilicitude adquirindo a culpa) 123 SECÇÃO V REJEITANDO AS TESES PRECEDENTES 36.Considerações gerais 127 37.A ilicitude e a culpa como pressupostos autónomos 127 38.Dolo e negligência como elementos constitutivos do substrato da culpa 134 CAPÍTULO III 1.⁰ PRESSUPOSTO: ILICITUDE 39. Ordem de exposição 141 SECÇÃO I SUBSTRATO SUBSECÇÃO I LESÃO DE DIREITOS DE OUTREM 40.Situação comportamental: conduta e volição 142 41.Cont. Lesão de um direito subjetivo 143 42.Cont. Imputação 146 43.Contrariedade ao ordenamento jurídico 156 44.Cont. Nas acções 159 45.Cont. Nas omissões 166 SUBSECÇÃO II VIOLAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DE PROTEÇÃO 46.Considerações gerais 173 47.Conduta, evento-prevenido, sua imputação à conduta e contrariedade ao Direito 174 48.Conduta ilícita e pressuposto ilicitude 176 SECÇÃO II CONTEÚDO REPRESENTÁVEL 49.Considerações gerais 177 SUBSECÇÃO I LESÃO DE DIREITOS DE OUTREM 50.Comportamento 177 51.Perturbação do aproveitamento 179 52.Nexo causal 179 53.Súmula do conteúdo representável 183 SUBSECÇÃO II VIOLAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DE PROTEÇÃO 54.Comportamento 185 55.Evento-prevenido 186 56.Nexo causal 187 57.Súmula do conteúdo representável 188 SECÇÃO III Juízo 58.Reprovação 189 CAPÍTULO IV 2.⁰ PRESSUPOSTO: CULPA 59.Considerações gerais 191 60.Ordem de exposição 191 SECÇÃO I SUBSTRATO SUBSECÇÃO I DOLO 61.Elemento volitivo 193 62.Elemento intelectual 194 SUBSECÇÃO II NEGLIGÊNCIA 63.Considerações gerais 205 64.A negligência como omissão de cuidado 206 65.Exigibilidade e cuidado: introdução 209 66.Cont. Bom pai de família 210 SECÇÃO II CONTEÚDO REPRESENTÁVEL SUBSECÇÃO I DOLO 67.Vontade, conhecimento e impermeabilidade 223 68.Súmula do conteúdo representável 225 SUBSECÇÃO II NEGLIGÊNCIA 69.Considerações gerais 226 70.Cuidado interno: Atenção e Previsão 226 71.Cuidado externo: introdução 230 72.Condutas impedientes: introdução 231 73.Conduta Impediente Preventiva (CIP) 231 74.Condutas Impedientes Cautelares (CICs): introdução 232 75.Cont. CICs e ação lesiva de direitos de outrem 234 76.Cont. CICs e omissão lesiva de direitos de outrem 236 77.Cont. CICs e disposições de proteção 236 78.Condutas cognoscitivas (CCs) 238 79.Fontes de CIPs, CICs e CCs 240 80.Relação entre cuidado interno e cuidado externo 241 81.Relação entre cuidado e negligência 242 82.Excurso:innere Sorgfalt e äussere Sorgfalt 243 83.Factos fundantes da exigibilidade do cuidado 248 84.Súmula do conteúdo representável 250 SECÇÃO III JUÍZO 85. A censura e/ou o critério de alocação 252 CAPÍTULO V 3.⁰ PRESSUPOSTO: DANO-IMPUTÁVEL 86.Componentes do dano-imputável: razões unificantes e cisão analítica 255 87.Dano: considerações gerais 256 88.Cont. Ordem de exposição 259 89.Imputação: considerações gerais 260 90.Cont. Ordem de exposição 261 SECÇÃO I SUBSTRATO SUBSECÇÃO I DANO 91.Situação favorável protegida pelo Direito em abstrato 264 92.Situação favorável protegida pelo Direito em concreto (ilicitude e patrimonialidade) 255 93.Uma breve e incompleta taxonomia do dano 269 94.O problema da quantificação do dano ressarcível: aritmética e equidade 271 SUBSECÇÃO II IMPUTAÇÃO 95.Imputação na lei 279 96.Teorias da imputação de danos: adequação 281 97.Conto Escopo de proteção da norma violada 287 98.Conto Conexão de risco 290 99.Notas conclusivas a respeito das teorias da imputação 291 100. Concurso causal 292 101. Conto Causa virtual 293 102. Conto Concurso causal efetivo 295 SECÇÃO II CONTEÚDO REPRESENTÁVEL SUBSECÇÃO I DANO 103.Considerações gerais 297 104.O que é e o que toma uma situação favorável? 299 105.O que significa suprimir ou diminuir uma situação favorável? 301 106.Especificidades nos lucros cessantes 303 107.Súmula do conteúdo representável 304 SUBSECÇÃO II IMPUTAÇÃO 108.Relação causal 304 109.Concurso causal virtual 306 110.Concurso causal efetivo 308 111.Súmula do conteúdo representável 309 SECÇÃO III JUÍZO 112. Indemnizabilidade 310 PARTE II PROVA POR PRESUNÇÕES JUDICIAIS CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES GERAIS: REVISÃO CONCEPTUAL CRÍTICA SECÇÃO I CONCEITO DE PROVA 113.A proposta da lei 311 114.O sujeito: "as provas" 311 115."Função" 313 116.Caracterização da atividade: "demonstração" 314 117.O objeto da prova: "factos" 315 118.Conto Excurso: questão-de-facto e questão-de-direito 316 119.Conto O objeto da prova não são os factos 327 120.Realidade ou veracidade? 338 SECÇÃO II TIPOLOGIA METODOLÓGICA DA PROVA 121. Prova direta e prova indireta 343 122.Factos essenciais e factos instrumentais 346 123.Meios de prova 348 124.Prova Principal. Contraprova. Prova do Contrário 349 SECÇÃO III ÓNUS DA PROVA 125.Introdução conceptual e funcional 350 126.Regime legal 354 127.Os três problemas do ónus da prova no ordenamento jurídico português 362 128.Breve nota sobre a inversão do ónus da prova e as presunções judiciais 364 SECÇÃO IV APRECIAÇÃO DA PROVA 129.Coordenadas 365 130.Prova tarifada vs. prova livre 366 131.A apreciação da prova e as presunções judiciais 366 SECÇÃO V MEDIDA DA PROVA 132.Coordenadas 367 133.Prova pleníssima, plena e bastante 368 134.A medida da convicção 368 135.Conto A regra de cumprimento insindicável. Primazia à fundamentação 369 136.A medida da prova e as presunções judiciais 370 CAPÍTULO II (BREVE) TEORIA DA INFERÊNCIA INDUTIVA EM GERAL 137. Pertinência da exposição. Terminologia. Dedução vs. indução 371 SECÇÃO I DEDUÇÃO 138.O objeto da lógica dedutiva 372 139.Dedução e verdade 374 140.Dedução e estrutura 375 141.Lógica Aristotélica 376 142.Lógica proposicional 378 143.Lógica de predicados 380 144.Lógica modal 383 145.Conclusão 384 SECÇÃO II INDUÇÃO 146.Considerações gerais 385 385 147.Tipos de indução 386 386 SUBSECÇÃO I ANALOGIA 148.Considerações gerais 391 149.Definição e problemas 392 150.ARISTÓTELES 392 151.M. B. HESSE: analogia material 394 152.Modelo de articulação 396 SUBSECÇÃO II ABDUÇÃO 153.Considerações gerais 398 154.Uma definição de abdução e seus problemas 400 155.Hipotisação 400 156.Seleção da melhor hipótese 403 157.Através da abdução descobrimos ou explicamos a descoberta? 409 SUBSECÇÃO III FORÇA E NÃO-MONOTONICIDADEDAS INFERÊNCIAS INDUTIVAS 158.Considerações gerais 410 159.Força de um raciocínio indutivo 410 160.Não-monotonicidade 411 161.Conclusões 412 SUBSECÇÃO IV EXPLICAÇÃO DA INDUÇÃO 162.Considerações gerais 413 163.Explicação e leis de cobertura 414 SUBSECÇÃO V CONFIRMAÇÃO DAS INDUÇÕES 164.Considerações gerais 416 165.Aleatoriedade (metafisica e epistémica) 417 166.Conjuntos, eventos e desfecho 418 167.Axiomas e teoremas 420 168.Probabilidade condicional 422 169.Teorema de Bayes 423 170.Interpretação das probabilidades 424 171.Teorema de Bayes aplicado à confirmação de inferências indutivas 426 172.Cont. Problemas 428 173.Dois exemplos de aplicação 430 CAPÍTULO III REGRAS DE EXPERIÊNCIA SECÇÃO I CONSIDERAÇÕES GERAIS 174.Omnipresença 435 175.Os problemas 436 SECÇÃO II O QUE É UMA REGRA DE EXPERIÊNCIA? 176.Primeira aproximação 436 177.O que é uma lei da natureza? 438 178.O que é, então, uma regra de experiência? 440 179.Questão-de-facto ou questão-de-direito? 443 SECÇÃO III TIPOLOGIA 180.Proposta 445 181.Conto Regras de experiência deterministas e probabilísticas 449 182.Outras propostas taxonómicas 452 183.Cont. Crítica 455 184.Fixação da estrutura proposicional 458 SECÇÃO IV PROCESSO CONSTITUTIVO DAS REGRAS DE EXPERIÊNCIA 185. Limites metodológicos: o problema da abstenção enunciativa 459 186.Aexperiênciaeoseutitular 459 187.O momento da formação da regra 460 188.O processo formativo da regra de experiência na visão tradicional 461 189.Proposta 461 190.O salto nómico 462 SECÇÃO V SISTEMAS DE VALIDAÇÃO. VALIDADE E JUSTIFICAÇÃO SUBSECÇÃO I SISTEMAS DE VALIDAÇÃO 191.Considerações gerais 464 192.Diferentes válidos sistemas de validação? 464 SUBSECÇÃO II VALIDADE E JUSTIFICAÇÃO 193.Considerações gerais 466 194.Compreensão 466 195.Estatística 468 196.Regras de experiência físicas obtídas através de método científico 472 197.Conto Obtidas através do senso comum 473 198.Regras de experiência comportamentais obtidas através de método científico 474 199.Conto Obtidas através do senso comum 475 200.Considerações finais 478 SECÇÃO VI REGIME PROCESSUAL 201. Regras de experiência nos preceitos do CPC 478 202.Aquisição para o processo 480 203.Prova ou justificação 484 204.Função 487 205.Revisibilidade 489 SECÇÃO VII FIGURAS AFINS 206.Ordem de sequência 490 207.Factos notórios 490 208.Regras lógicas 493 CAPÍTULO IV PRESUNÇÕES JUDICIAIS SECÇÃO I CONSIDERAÇÕES GERAIS 209.Convicção e discurso 495 210.Delimitação do objeto da investigação 496 211.Tipologia das presunções 498 212.Hierarquia 501 SECÇÃO II NOTAS SOBRE O REGIME LEGAL 213.Previsões legais: o preceito metodológico 502 214.Conto Os preceitos processuais 505 215.Presunções judiciais na primeira instância 507 216.Presunções judiciais no Tribunal da Relação 511 217.A revisibilidade das presunções judiciais 514 SECÇÃO III A PRESUNÇÃO JUDICIAL COMO ARGUMENTO DEDUTIVO 218.Hipótesesdeassociaçãoentrepresunçãojudicialededução 516 219.Apresunçãojudicialnãoéumraciocíniodedutivo 517 220. A presunção judicial não deve ser modelada como argumento dedutivo 522 SECÇÃO IV A PRESUNÇÃO JUDICIAL COMO ARGUMENTO INDUTIVO SUBSEÇÃO I CONSIDERAÇÕES GERAIS 221.Conceito de presunção judicial 525 222.O controlo do uso de presunções judiciais 526 223.Tipologia 529 SUBSECÇÃO II SUBSUNÇÃO HUMEANA 224.Considerações gerais 531 225.Estrutura, método e designação 532 226.Força 533 227.Cont. Fator imutável 533 228.Cont. Fatores mutáveis 535 229.Aptidões e limitações 538 SUBSECÇÃO III ANALOGIA 230.Considerações gerais 540 231.Estrutura e método 541 232.Força 543 233.Aptidões e Limitações 545 SUBSECÇÃO IV ABDUÇÃO 234.Considerações gerais 546 235.Estrutura e método 552 236.Força 554 237.Aptidões e limitações 556 SUBSECÇÃO V PREDIÇÃO 238.Considerações gerais 557 239.Estrutura, método e força 558 240.Aptidões e limitações 558 SUBSECÇÃO VI EXPLICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DAS PRESUNÇÕES JUDICIAIS 241.Considerações gerais. Ordem de sequência 559 242.O projeto de mapeamento do raciocínio inferencial 560 243.Análise bayesiana 563 244.Análise coerentista 573 245.Elaboração e explicação de uma inferência. A expressão (numérica) da convicção 576 SECÇÃO V EXPOSIÇÃO DO RACIOCÍNIO PRESUNTIVO NA SENTENÇA 246.A sentença como ato de comunicação. Detalhe explicativo 581 247.Alguns critérios determinativos da necessidade de explicar as presunções judiciais 581 SECÇÃO VI PROVA PRlMA FACIE 248.Considerações gerais. Ordem de sequência 584 249.Anscheinsbeweis 584 250.A prova prima facie no Direito português: subordinação ou autonomia? 586 SECÇÃO VII EXCURSO: DIFICULDADES PROBATÓRIAS E NOTAS SOBRE TÉCNICAS DE SUPERAÇÃO 251.Conceito de dificuldade probatória 588 252.Diminuição da medida da prova 590 253.Ampliação ou inespecificação do objeto da convicção 591 254.Modificação do objeto da convicção: perda de chance 592 255.Critérios normativos: as presunções legais 594 256.Cont. O problema da causalidade alternativa 597 257.Cont. Estipulação normativa do quantum indemnizatório 599 258.Nota conclusiva 599 § EPÍLOGO PROVA POR PRESUNÇÕES JUDICIAIS NA RESPONSABILIDADE CIVIL AQUILIANA 259.Distribuição dos tipos inferenciais por tipos de factos 601 260.Cont. Ilicitude: lesão de direitos de outrem 602 261.Cont. Ilicitude: violação de disposições de proteção 604 262.Cont. Culpa: dolo 604 263.Cont. Culpa: Negligência 605 264.Cont. Dano-imputável: dano 607 265.Cont. Dano-imputável: imputação 608 266.Aplicação concreta (de alguns) dos métodos estudados 610 267.Cont. Condução sob efeito de álcool e acidente de viação 611 268.Cont. Escadas perigosas 615 615 269.Transição 620 § BIBLIOGRAFIA CITADA 625 § JURISPRUDÊNCIA CITADA 639 § ÍNDICE GERAL 645 |