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RODRIGUES, Joana Amaral O direito penal europeu e a dupla subsidiariedade e competência penal da União Europeia, condições do seu exercício e compatibilidade com o paradigma da proteção subsidiária de bens jurídicos / Joana Amaral Rodrigues.- 1ª ed.- Coimbra : Almedina, 2019.- 441 p. ; 24 cm. - (Teses de doutoramento) ISBN 978-972-40-7961-5 (Encad.) : compra DIREITO PENAL, DIREITO PENAL COMUNITÁRIO, EVOLUÇÃO HISTÓRICA, COMPETÊNCIA PENAL INTERNACIONAL, HARMONIZAÇÃO COMUNITÁRIA, PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE, CONTROLO JURISDICIONAL PARTE I – COMPETÊNCIA PENAL DA UNIÃO EUROPEIA 1.º Capítulo – A evolução da competência da União Europeia em matéria penal: de Maastricht a Lisboa 1. O Tratado de Maastricht e o terceiro pilar 1.1. Nota sobre o Pré‑Maastricht 2. A competência penal negativa da União: remissão 3. O Tratado de Amesterdão e o “espaço de liberdade, segurança e justiça” 4. As propostas “fora da caixa” na vigência de Amesterdão: uma competência penal da Comunidade? 5. Do Pós‑Amesterdão a Lisboa: Tampere, Nice, a Carta e o Tratado Constitucional 6. O Tratado de Lisboa: de 2009 em diante 7. Competência penal da União Europeia à luz do Tratado de Lisboa: o quadro legal vigente O DIREITO PENAL EUROPEU E A DUPLA SUBSIDIARIEDADE 2.º Capítulo – Competência penal da União Europeia à luz do Tratado de Lisboa 1. (Ainda) a questão da base jurídica: competência versus exercício 2. O estatuto da harmonização penal: autonomia ou natureza auxiliar? 3. Densificando a competência harmonizadora do direito penal substantivo: os vários níveis do artigo 83.º do TFUE 4. O artigo 83.º do TFUE: regras mínimas relativas à definição das infracções penais e das sanções 5. Harmonização e outras bases jurídicas: o artigo 83.º do TFUE enquanto base jurídica exclusiva? 3.º Capítulo – A jurisprudência do Tribunal de Justiça em matéria penal 1. A incidência negativa: a neutralização da norma penal interna 2. A incidência positiva: no sentido da expansão do poder punitivo PARTE II – SUBSIDIARIEDADE JUS-COMUNITÁRIA 1.º Capítulo – O princípio da subsidiariedade enquanto norma de acção 1. Introdução ao princípio da subsidiariedade jus-comunitária 2. A evolução do princípio da subsidiariedade: em geral 3. A evolução do princípio da subsidiariedade: em especial no contexto da harmonização do direito penal substantivo 4. Subsidiariedade jus-comunitária: sentido e alcance à luz do Tratado de Lisboa 5. Confronto entre o princípio da subsidiariedade e o princípio da proporcionalidade “competencial” 6. Exigências de natureza procedimental 2.º Capítulo – O princípio da subsidiariedade enquanto norma de controlo político 1. O controlo político: o papel dos Parlamentos nacionais 2. As reasoned opinions apresentadas pelos Parlamentos nacionais em contexto penal: introdução 3. As reasoned opinions dirigidas à “proposta de directiva legislação aduaneira” 4. A reasoned opinion dirigida à “proposta de directiva abuso de mercado” 5. A reasoned opinion dirigida à “proposta de directiva PIF” 6. As reasoned opinions dirigidas à “proposta de directiva droga” 7. Reflexão sobre as RO no domínio do direito penal substantivo 8. Nota sobre o caso da “proposta de Regulamento Procuradoria Europeia” 3.º Capítulo – O princípio da subsidiariedade enquanto norma de controlo jurisdicional 1. O controlo jurisdicional: em geral 2. Uma questão em especial: a subsidiariedade enquanto directriz de interpretação? 3. Os Acórdãos Ambiente e o argumento da subsidiariedade 4. A jurisprudência do Tribunal de Justiça sobre o princípio da subsidiariedade: leading cases 4.º Capítulo – Reflexão crítica: da subsidiariedade jus-comunitária à subsidiariedade jus-criminal (dupla subsidiariedade?) 1. A subsidiariedade jus-comunitária em contexto penal: apreciação geral 2. A subsidiariedade jus-comunitária em contexto penal: as dificuldades (superáveis?) 3. A subsidiariedade jus-comunitária em contexto penal: o problema da finalidade da acção e, assim, da subsidiariedade jus-criminal PARTE III – SUBSIDIARIEDADE JUS-CRIMINAL (PROPORCIONALIDADE) O paradigma da protecção subsidiária de bens jurídico-penais 1. O problema: visto em especial pela doutrina nacional 2. O paradigma da protecção subsidiária de bens jurídico‑penais: noções gerais 3. O paradigma em contexto europeu: breve introdução 4. O princípio (de direito da União) da proporcionalidade 5. O paradigma (segundo juízo rector) em contexto europeu: necessidade, subsidiariedade e ultima ratio 6. O paradigma (primeiro juízo rector) em contexto europeu: bem jurídico‑penal versus “objectivos de interesse geral reconhecidos pela União” e “necessidade de protecção dos direitos e liberdades de terceiros” 7. O potencial de conflito |