Drto. Proc. Civil Monografia 4057 | |
MONTEIRO, António Pedro Pinto; Artur Flamínio da Silva, Daniela Mirante Manual de Arbitragem - António Pedro Pinto Monteiro, Artur Flamínio da Silva, Daniela Mirante - Almedina, Jun./2019 ISBN 978-972-40-8099-4 (Broch.) COMPRA ÍNDICE CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO 1. Noção de Arbitragem 2. Delimitação e plano de exposição da obra 3. A arbitragem voluntária e a arbitragem necessária 3.1. A arbitragem voluntária 3.2. A arbitragem necessária 4. A arbitragem ad hoc e a arbitragem institucionalizada 4.1. Distinção 4.2. Centros de Arbitragem Institucionalizada a) Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) b) London Court of International Arbitration (LCIA) c) Tribunal Arbitral du Sport (TAS/CAS) d) World Intellectual Property Organization Arbitration and Mediation Center (WIPO ADR) e) Centro de Arbitragem Comercial da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CAC) f ) Centro de Arbitragem Comercial do Instituto de Arbitragem Comercial (CACIAC) g) Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) h) Centro de Arbitragem de Propriedade Industrial, Nomes de Domínios, Firmas e Denominações (ARBITRARE) 4.3. Os centros de arbitragem institucionalizada: configuração tendencial 4.4. Regime jurídico: o Decreto-Lei nº 425/86, de 27 de Dezembro 4.4.1. Enquadramento 4.4.2. O sistema de “autorização estatal” e o eventual exercício de funções (jurisdicionais) públicas por privados 4.4.3. A não atribuição ou a revogação da “autorização” 4.4.4. Os regimes jurídicos especiais de centros de arbitragem institucionalizada impostos legislativamente 4.5. Vantagens e desvantagens da arbitragem ad hoc e da arbitragem institucionalizada 5. A arbitragem interna e a arbitragem internacional 6. A arbitragem como meio de resolução alternativa de litígios 6.1. Noção de Meio de Resolução Alternativa de Litígios na CRP 6.2. Noção de Meio de Resolução Alternativa de Litígios a) Mediação b) Conciliação c) Negociação d) Outras realidades que não se reconduzem à arbitragem i) Arbitragem necessária ii) Órgãos de resolução de conflitos no Direito Administrativo do Desporto iii) Procedimentos extra-judiciais de indemnização CAPÍTULO II – ORIGEM CONTRATUAL 7. A origem contratual da arbitragem voluntária – razão de ser 7.1. Arbitragem e jurisdição 7.1.1. A cobertura constitucional e legal da arbitragem. A ausência de um monopólio estadual no exercício da função jurisdicional 7.1.2. Os tribunais arbitrais são verdadeiros e próprios tribunais, mas não são “tribunais como os outros”: não são órgãos de soberania e não têm ius imperii 7.1.3. A relação necessária entre tribunais arbitrais e tribunais estaduais: o papel de apoio/assistência e a função de controlo 7.2. A dupla fonte de legitimação do poder dos árbitros 7.2.1. A origem contratual e a cobertura constitucional e legal da arbitragem 7.2.2. A inexistência de um vazio jurídico na arbitragem. A lei substantiva e a lei processual 7.2.3. A relação da arbitragem com a CRP e com o Direito Processual: sentido e alcance 7.2.4. O Direito Processual Civil e o CPC na arbitragem: a (não) aplicação subsidiária do CPC como regra 7.3. A origem contratual como força e fraqueza da arbitragem 7.4. A origem contratual na arbitragem de Direito Administrativo CAPÍTULO III – ESTATUTO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS 8. O estatuto constitucional da arbitragem 8.1. A arbitragem como resolução alternativa de litígios e a responsabilidade do Estado de garantir a existência de uma jurisdição estadual 8.2. O problema da legitimidade constitucional da arbitragem necessária 9. Arbitragem e Direitos Humanos 9.1. Arbitragem e a aplicabilidade da Convenção Europeia dos Direitos Humanos 9.2. O critério das obrigações de carácter civil 9.3. O critério do tribunal estabelecido por lei 9.4. A inaplicabilidade na íntegra das garantias do artigo 6º da Convenção Europeia dos Direitos Humanos e a renunciabilidade à tutela da jurisdição estadual 9.5. A confidencialidade das sentenças arbitrais e o prazo razoável na arbitragem 9.6. Arbitragem e o Direito da União Europeia 9.7. O reenvio prejudicial de tribunais arbitrais e o conceito de tribunal CAPÍTULO IV – A CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM 10. Noção de convenção de arbitragem 10.1. Modalidades da convenção de arbitragem 10.2. Natureza jurídica da convenção de arbitragem 10.3. Requisitos de validade da convenção de arbitragem 10.3.1. Considerações gerais 10.3.2. Forma 10.3.3. Conteúdo obrigatório da convenção de arbitragem 10.3.4. Conteúdo facultativo ou eventual da convenção de arbitragem 10.4. Autonomia da convenção de arbitragem 10.5. Arbitrabilidade 10.5.1. Critério legal de arbitrabilidade 10.5.2. Arbitrabilidade dos litígios laborais 10.5.3. Arbitrabilidade dos litígios administrativos 10.6. A extensão da convenção de arbitragem a não signatários ou a terceiros (remissão) 10.7. Efeitos da convenção de arbitragem e princípio da competência-competência CAPÍTULO V – TRIBUNAL ARBITRAL 11. O Tribunal Arbitral 11.1. A constituição do tribunal arbitral: importância e especificidades 11.2. O princípio da igualdade das partes na constituição do tribunal arbitral 11.2.1. Importância, sentido e alcance 11.2.2. Os problemas quando exista pluralidade de partes 11.2.2.1. O problema em caso de pluralidade de partes inicial 11.2.2.2. O problema em caso de pluralidade de partes sucessiva 11.3. A designação dos árbitros: formas de nomeação, requisitos, qualidades e limites 11.4. A intervenção do tribunal estadual no âmbito da constituição do tribunal arbitral 11.5. As listas de árbitros 11.6. A independência e imparcialidade dos árbitros; o dever de revelação 11.7. O secretário da arbitragem: o seu (importante) papel e especificidades; o quarto árbitro? CAPÍTULO VI – O PROCESSO ARBITRAL 12. O processo arbitral 12.1. O direito ao processo equitativo (due process) 12.1.1. Importância, sentido e alcance na arbitragem 12.1.2. O due process paranoia 12.1.3. Os frequentes equívocos e a necessidade de uma adequada compreensão do due process 12.2. A pluralidade de partes na arbitragem (as arbitragens complexas ou multipartes) 12.2.1. Os conceitos de parte e de pluralidade de partes 12.2.2. A intervenção de terceiros 12.2.3. A extensão da convenção de arbitragem a não signatários ou a terceiros; as arbitragens multicontratos 12.2.4. A class arbitration 12.3. A apensação 12.4. As providências cautelares na arbitragem 12.5. Os custos da arbitragem 12.5.1. A inconstitucionalidade das custas na arbitragem necessária 12.5.1.1. Enquadramento 12.5.1.2. O caso muito particular das custas do Tribunal Arbitral do Desporto 12.5.2. As custas pouco onerosas e tendencialmente gratuitas em certos tipos de arbitragem: o caso da arbitragem no Direito Administrativo e da arbitragem de consumo 12.5.2.1. Enquadramento 12.5.2.2. As custas arbitrais no Direito Administrativo: o caso do CAAD 12.5.2.3. A tendencial gratuitidade das custas na arbitragem de consumo CAPÍTULO VII – A SENTENÇA 13. A sentença arbitral 13.1. Noção de sentença arbitral 13.2. Elementos da sentença arbitral 13.2.1. Forma da sentença arbitral 13.2.2. Assinatura dos árbitros 13.2.3. Deliberação do colégio arbitral 13.2.4. Voto de vencido 13.2.5. Data e local da sentença 13.2.6. Fundamentação 13.2.7. Repartição dos custos 13.2.8. A equidade e a composição amigável como critérios de decisão 13.3. Prazo e notificação da sentença 13.4. Efeitos da sentença 14. Mecanismos de reacção à sentença arbitral 14.1. Acção de anulação 14.1.1. Decisões passíveis de anulação 14.1.2. Prazo e tramitação da acção de anulação 14.1.3. A irrenunciabilidade do direito à acção de anulação 14.2. Fundamentos da acção de anulação 14.2.1. Fundamentos dependentes de invocação das partes 14.2.2. Fundamentos de conhecimento oficioso 14.3. Efeitos da anulação da sentença arbitral 14.4. Recurso 14.4.1. A regra da irrecorribilidade no artigo 39º, n. º 4, da LAV 14.4.2. A manifestação “expressa” das partes e o recurso 14.4.3. A inexistência de recurso de decisões segundo a equidade ou composição amigável 14.4.4. O problema na arbitragem necessária: a inconstitucionalidade da inexistência de recurso 14.4.5. O recurso na arbitragem de Direito Administrativo e na arbitragem fiscal 14.5. Oposição à execução 15. O reconhecimento e a execução das sentenças arbitrais estrangeiras 15.1. Enquadramento 15.2. A distinção entre a noção de reconhecimento e a de execução 15.3. O conceito de sentença arbitral estrangeira 15.4. Princípios do reconhecimento e da execução de sentenças arbitrais estrangeiras 15.5. Fundamentos de recusa do reconhecimento e de execução das sentenças arbitrais estrangeiras 15.5.1. A incapacidade das partes e a invalidade da convenção de arbitragem (artigo V (1), alínea a) da CNI) 15.5.2. Os princípios fundamentais do processo equitativo (artigo V (1), alínea b) da CNI) 15.5.3. A incompetência ou inexistência de jurisdição do tribunal arbitral (artigo V (1), alínea c) da CNI) 15.5.4. A irregularidade na composição do tribunal arbitral ou no processo (artigo V (1), alínea d) da CNI) 15.5.5. A inexistência de uma sentença arbitral obrigatória (artigo V (1), alínea e) da CNI) 15.5.6. A inarbitrabilidade do objecto do litígio (artigo V (2), alínea a) da CNI) 15.5.7. A incompatibilidade com a ordem pública internacional (artigo V (2), alínea b) da CNI) CAPÍTULO VIII – RESPONSABILIDADE E ARBITRAGEM 16. Responsabilidade e arbitragem 16.1. Enquadramento 16.2. A administração de justiça arbitral: fundamentos da “imunidade” na arbitragem 16.3. A responsabilidade civil dos árbitros 16.3.1. A responsabilidade civil contratual do árbitro 16.3.2. A responsabilidade civil extracontratual do árbitro 16.3.3. A responsabilidade “disciplinar” 16.4. A responsabilidade civil contratual dos centros de arbitragem institucionalizada 16.5. A responsabilidade civil contratual do secretário 16.6. A responsabilidade civil extracontratual do Estado pela administração de justiça e arbitragem bibliografia |