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Fausto de Quadros Direito Da União Europeia.- Setembro de 2004, Almedina ISBN 9789724023342 (Encad.) Direito Público INTRODUÇÃO CAPÍTULO I QUESTÕES PRELIMINARES 1. Porquê Direito da União Europeia 2. Porquê Direito Constitucional e Administrativo da União Europeia 3. Primeira noção do objecto deste livro CAPÍTULO II A HISTÓRIA DA INTEGRAÇÃO EUROPEIA SECÇÃO I - DA ANTIGUIDADE ATÉ AO FIM DA SEGUNDA GUERRA 4. A ideia da Europa ao longo da História 5. Os projectos de integração europeia após a 1.ª Grande Guerra SECÇÃO II-DO FIM DA SEGUNDA GRANDE GUERRA ATÉ AOS NOSSOS DIAS 6. O início da integração europeia Direito da União Europeia 7. Do Plano Schuman à criação das Comunidades 8. Da criação das Comunidades ao primeiro alargamento 9. Do primeiro alargamento à criação da União Europeia 10. A União Europeia: de Maastricht a Nice I - O Tratado de Maastricht II - O Tratado de Amesterdão III - O Tratado de Nice 11. No limiar da Constituição Europeia 12. Conclusão PARTE I A UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA 13. A origem e o conceito da União Europeia 14. A estrutura da União Europeia. O domínio material do Tratado da União Europeia 15. Os objectivos da União 16. A personalidade jurídica e a capacidade jurídica da União 17. Os órgãos da União Europeia 18. A cooperação reforçada CAPÍTULO II PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E VALORES DA UNIÃO EUROPEIA 19. Introdução 20. Princípios constitucionais e valores 21. A) O princípio da integração 22. B) O princípio do respeito pela identidade nacional dos Estados membros 23. C) Idem: relação entre os princípios da integração e do respeito pela identidade nacional dos Estados 24. C) O princípio do respeito pela diversidade cultural dos povos europeus 25. D) O princípio da solidariedade 26. E) O princípio da lealdade comunitária 27. F) O princípio do gradualismo 28. G) O princípio do respeito pelo adquirido comunitário 29. H) O princípio da Democracia. A noção de "Comunidade de Direito" 30. I) O princípio da subsidiariedade 31. J) O princípio da proporcionalidade 32. L) O princípio da integração diferenciada 33. M) O princípio do equilíbrio institucional 34. N) O princípio da transparência 35. O) O princípio da Economia Social de Mercado 36. P) O princípio da não-discriminação CAPÍTULO III A CIDADANIA DA UNIÃO 37. Origem e significado 38. Natureza c valor jurídico da cidadania da União 39. Os direitos reconhecidos no âmbito da cidadania da União I -Introdução II- O direito de circular c permanecer III- O direito de eleger c ser eleito IV- O direito à protecção de autoridades diplomáticas c consulares V - O direito de petição ao Parlamento Europeu VI- O direito de queixa ao Provedor de Justiça 40. A extensão desses direitos 41. Os deveres incluídos na cidadania da União CAPÍTULO IV A PROTECÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA UNIÃO EUROPEIA 42. Preliminares 43. A protecção dos direitos fundamentais na Ordem Jurídica Comunitária antes do Tratado da União Europeia I - Os direitos fundamentais no início da integração europeia II - A construção pela jurisprudência comunitária da protecçãodos direitos fundamentais III - Os direitos fundamentais reconhecidos pelo Direito Comunitário na perspectiva da jurisprudência constitucional dos Estados membros 44. A protecção dos direitos fundamentais após o Tratado da União Europeia 45. A protecção dos direitos fundamentais no Tratado da União Europeia após o Tratado de Amesterdão I -Introdução II - O novo artigo 6.°, n.° 1, do Tratado UE III - A garantia dos direitos reconhecidos no artigo 6.°, n.° 2, do Tratado UE IV - O novo artigo 49.°, par. 1, do Tratado UE V - O novo artigo 7.° do Tratado UE VI - Os direitos sociais VII - Os direitos fundamentais c o espaço de liberdade, segurança e justiça 46. A protecção dos direitos fundamentais no Tratado da União Europeia após o Tratado de Nice CAPITULO V A CARTA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA UNIÃO EUROPEIA 47. Introdução 48. A elaboração da Carta 49. A caracterização da Carta 50. O conteúdo da Carta. Em especial, os direitos nela reconhecidos I - A importância do conteúdo da Carta II - Os direitos reconhecidos pela Carta 51 . O valor jurídico da Carta I -Introdução II - A natureza jurídica da Carta III - A Carta obriga? 52. A Carta e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem. O caminho para um Direito da União Europeia sobre Direitos Fundamentais 53. A Carta e as Constituições nacionais 54.A garantia judicial da Carta 55. Conclusão: a Carta como núcleo central de um sistema global e coerente de protecção dos Direitos do Homem no continente europeu PARTE II A COMUNIDADE EUROPEIA 56. Preliminares CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO GERAL DA COMUNIDADE EUROPEIA 57. A noção de "Comunidade" 58. A criação das Comunidades pelo método da integração funcional 59. A personalidade jurídica da Comunidade 60. A capacidade jurídica da Comunidade 61. Os objectivos prosseguidos pela Comunidade 62. A natureza jurídica da Comunidade: remissão CAPÍTULO II AS ATRIBUIÇÕES DA COMUNIDADE EUROPEIA 63. A definição das atribuições da Comunidade. A repartição de atribuições entre a Comunidade e os Estados membros. 64. Questão terminológica 65. O princípio da especialidade das atribuições da Comunidade 66. As atribuições exclusivas da Comunidade 67. As atribuições concorrentes 68. O princípio da subsidiariedade I - Enunciado do problema II - Noção e origem III - O conteúdo do princípio IV - A aplicação do princípio V - O controlo da aplicação do princípio 69. O princípio da proporcionalidade na actuação da Comunidade 70. A inexistência de atribuições exclusivas dos Estados 71. O paralelismo entre as atribuições internas e externas da Comunidade 72. A repartição de atribuições após o Tratado de Nice CAPÍTULO III OS ÓRGÃOS E AS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO E DA COMUNIDADE SECÇÃO I PRELIMINARES 73. Introdução 74. Órgãos das Comunidades c órgãos da União 75. O sistema de repartição de poderes 76. A tripla legitimidade na titularidade do poder político comunitário SECÇÃO II OS ORGÃOS PRINCIPAIS 81.º O Conselho Europeu 77. Génese 78. Estatuto e competência 79. Composição e funcionamento §2.º O Parlamento Europeu 80. Origem e estatuto 81.Composição 82. Os grupos políticos 83. Competência I - Competência legislativa a) Poder de iniciativa legislativa indirecta b) Competência consultiva simples c) Competência para emitir pareceres vinculativos d) O processo de cooperação e) O processo de co-decisão J) Competência legiferante II - Competência de fiscalização III - Competência em matéria orçamental IV - Competência em matéria de relações internacionais § 3.º 0 Conselho da União Europeia 8-4. Origem 85. Composição 86. Os níveis de actuação do Conselho 87. Competência 88. Funcionamento. Em especial, a presidência do Conselho 89. Idem: A) O Comité de representantes permanentes (COREPER) 90. Idem: B) A votação no Conselho I - Generalidades II - Sistemas de votação a) A maioria simples b) A unanimidade c) A maioria qualificada §4° A Comissão Europeia 91. Génese 92. Composição 93. Modo de constituição 94. Estatuto dos comissários 95. Competência 96. Funcionamento I - Generalidades II - A delegação de poderes § 5.° O Tribunal de Justiça e o Tribunal de Primeira Instância 97. Introdução 98. Génese e evolução histórica 99. A função geral dos Tribunais 100. Um verdadeiro poder judicial 10l . O âmbito da jurisdição 102. A "Europa dos juízes" 103. O estatuto 104. A composição 105. Competência e funcionamento § 6. 0 Tribunal de Contas 106. Estatuto e composição 107. Competência SECÇÃO III ORGÃOS E INSTITUIÇÕES COMPLEMENTARES 108. Introdução SUBSECÇÃO I Órgãos de fiscalização 109. Preliminares § único O Provedor de Justiça 110. Estatuto 111. Competência SUBSECÇÃO II Órgãos consultivos 112. Enunciação § 1.º O Comité Económico e Social I 113. Estatuto e composição 114. Competência § 2.º 0 Comité das Regiões 115. Estatuto e composição 116. Competência SUBSECÇÃO III Entidades com funções de gestão 117. Enunciação 118. O Banco Europeu de Investimento 119. O Banco Central Europeu SUBSECÇÃO IV Órgãos auxiliares 120. Introdução 121. A "comitologia" SECÇÃO IV O ALARGAMENTO DA COMPETÊNCIA DOS ORGÃOS COMUNITÁRIOS 122. Preliminares 123. Os poderes implícitos 124. Os poderes novos criados ao abrigo do artigo 308.° do Tratado CE SECÇÃO V O PROCESSO COMUNITÁRIO DE DECISÃO 125. O processo de decisão na Comunidade: introdução 126. A participação dos Estados no processo comunitário de decisão 127. A participação dos Parlamentos nacionais na União Europeia 128. A participação do Parlamento português na União Europeia PARTE III O DIREITO COMUNITÁRIO 129. Precisão terminológica CAPÍTULO I NOÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO DIREITO COMUNITÁRIO 130. O Direito Comunitário como ramo autónomo de Direito 131. A elaboração dogmática do Direito Comunitário 132. Ramos afins do Direito Comunitário 133. Natureza jurídica do Direito Comunitário: enunciado da questão 134. Idem: A) A tese internacionalista. Crítica 135. Idem: B) A tese federalista. Crítica 136. Idem: C) Posição adoptada 137. O âmbito espacial de vigência do Direito Comunitário CAPÍTULO II AS FONTES DO DIREITO COMUNITÁRIO 138. Introdução SECÇÃO I O DIREITO COMUNITÁRIO ORIGINÁRIO 139. Conteúdo 140. Natureza e regime jurídico dos Tratados Comunitários 141. A revisão dos Tratados Comunitários 142. Há limites materiais para a revisão dos Tratados? SECÇÃO II ()s princípios gerais de Direito 143. A sua importância 144. A sua origem e o seu conteúdo a) Os princípios gerais de Direito Internacional Público b) Os princípios gerais de Direito comuns aos Direitos nacionais dos Estados membros c) Os princípios gerais ditados pela noção de Comunidade de Direito d) Os princípios estruturais do Direito Comunitário 145. O valor dos princípios cgerais de Direito SECÇÃO III O DIREITO DERIVADO 146. Importância e conteúdo do Direito derivado 147. Os regulamentos: A) Sua natureza jurídica 148. Idem. B) Aspectos fundamentais do seu regime jurídico 149. As directivas I -Sua natureza jurídica II - Aspectos fundamentais do seu regime jurídico III - As decisões-quadro IV - A transposição das directivas para a Ordem Jurídica portuguesa 150. As decisões 151. Regras comuns relativas aos regulamentos, às directivas e às decisões 152. As recomendações e os pareceres SECÇÃO IV O DIREITO INTERNACIONAL 153. Introdução 154. Os tratados internacionais celebrados pela União c pelas Comunidades com terceiros I - Os acordos mistos II - A posição dos tratados na hierarquia das fontes do Direito Comunitário a) A prevalência dos tratados institutivos sobre os tratados concluídos com terceiros b) A prevalència dos tratados internacionais sobre o Direito derivado 155. Os tratados internacionais concluídos pelos Estados membros com terceiros I - Os tratados pré-comunitários II - Os tratados pós-comunitários 156. Os tratados internacionais concluídos pelos Estados membros entre si 157. Os actos unilaterais de Organizações Internacionais 158. O Direito Internacional geral ou comum SECÇÃO V OUTRAS FONTES 159. A jurisprudência 160. A doutrina 161. Os acordos interinstitucionais 162. Os actos atípicos I - Os "despachos" II - As comunicações da Comissão III - As conclusões e as resoluções do Conselho CAPÍTULO III AS RELAÇÕES ENTRE O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA E OS DIREITOS ESTADUAIS 163. Introdução SECÇÃO I O PRIMADO DO DIREITO DA UNIÃO SOBRE O DIREITO ESTATUAL 164. Enunciado do problema 165. O fundamento do primado 166.O âmbito do primado 167. O valor jurídico do primado 168. O primado do Direito da União e as Constituições estaduais a) A fase da confrontação b) A fase da adaptação 169. O primado do Direito da União e o Direito português I - O estado da questão até à revisão constitucional de 2004 II - O estado da questão após a revisão constitucional de 2004 III - Conclusão 170. O primado no Projecto de Constituição Europeia SECÇÃO II A APLICABILIDADE DIRECTA DO DIREITO COMUNITÁRIO NA ORDEM JURÍDICA DOS ESTADOS MEMBROS 171. Noção e fundamento 172. Âmbito SECÇÃO III O EFEITO DIRECTO DO DIREITO COMUNITÁRIO NA ORDEM JURÍDICA DOS ESTADOS MEMBROS 173. Noção. A teoria do efeito directo 174. Os requisitos do efeito directo 175. Em especial: o efeito directo das directivas 176. Efeito directo vertical e efeito directo horizontal I -Introdução II - As disposições dos Tratados III- As directivas IV - As decisões 177. O caso dos tratados internacionais que obrigam a Comunidade 178. A questão do efeito directo colocada no terceiro pilar 179. O efeito directo do Direito da União em Portugal SECÇÃO IV A HARMONIZAÇÃO DOS DIREITOS NACIONAIS COM DIREITO DA UNIÃO 180. Questão terminológica 181. O significado e o fundamento da harmonização 182. Âmbito da harmonização 183. Instrumentos da harmonização 184. Regras que presidem à harmonização 185. O papel do Direito Comparado na harmonização 186. Harmonização e subsidiariedade 187. A harmonização no terceiro pilar CAPÍTULO IV A INTERPRETAÇÃO E A APLICAÇÃO DO DIREITO COMUNITÁRIO 188. Preliminares SECÇÃO I A INTERPERTAÇÃO DO DIREITO COMUNITÁRIO 189. Os traços específicos da interpretação do Direito Comunitário SUBSECÇÃO I As questões prejudiciais 190. Importância e âmbito das questões prejudiciais 191. As questões prejudiciais de interpretação I - Objecto II - O âmbito e o alcance da interpretação 192. As questões prejudiciais de apreciação da validade I - Objecto II - O âmbito da apreciação da validade 193. Questões prejudiciais obrigatórias e facultativas I - O regime no Tratado CE II -Os desenvolvimentos trazidos pela jurisprudência comunitária 194. As inovações trazidas pelo Tratado de Amesterdão 195. As inovações trazidas pelo Tratado de Nice 196. O conceito de tribunal 197. Os acórdãos prejudiciais: o seu valor jurídico I -Introdução II - Os efeitos materiais do acórdão prejudicial III - Os efeitos do acórdão prejudicial no tempo 198. Os tribunais portugueses perante as questões prejudiciais SUBSECÇÃO II Outros métodos de interpretação 199. Introdução 200. A interpretação teleológica 201. A interpretação conforme SECÇÃO II A APLICAÇÃO DO DIREITO COMUNITÁRIO 202. Preliminares SUBSECÇÃO 1 A aplicação do Direito Comunitário ao nível comunitário 203. Introdução 204. A Comissão como órgão de execução do Direito Comunitário II - A competência executiva própria da Comissão III - A competência executiva da Comissão por delegação do Conselho 205. A "comitologia" 206. A execução do Direito Comunitário e o Direito Administrativo Comunitário 207. As sanções comunitárias SUBSECÇÃO II A aplicação do Direito Comunitário pelos Estados membros § 1.º A importância da questão 208. Os Estados como "Administração indirecta" das Comunidades. O fundamento da execução do Direito Comunitário pelos Estados membros 209. Os três momentos da execução do Direito Comunitário no interior dos Estados membros 210. Os princípios que regem a aplicação do Direito Comunitário pelos Estados membros 211. Idem: A) Os princípios da efectividade e do efeito útil do Direito Comunitário 212. Idem: B) Os princípios da lealdade comunitária, da boa-fé, e da cooperação leal 213. Idem: C) O princípio da autonomia dos Estados. O seu valor relativo 214. Idem: D) O princípio da coerência global do sistema jurídico comunitário § 2.o A aplicação do Direito Comunitário pelo Legislador 215. Introdução 216. A execução pelo Legislador dos regulamentos e das directivas 217. A qualidade legislativa imposta aos Estados membros pelo Direito Comunitário 218. A responsabilidade do Legislador por incumprimento do Direito Comunitário § 3.º A aplicação do Direito Comunitário pela Administração Pública 219. Introdução 220. A influência do Direito Comunitário no sistema administrativo nacional 221. Alguns problemas em torno da aplicação do Direito Comunitário por via administrativa 222. A obrigação de revogar actos administrativos nacionais contrários ao Direito Comunitário I - A questão em abstracto II - A questão na nossa jurisprudência administrativa §4.º A aplicação do Direito Comunitário pelos tribunais nacionais 223. Os tribunais nacionais como tribunais comunitários 224. A importância acrescida dos tribunais constitucionais e dos tribunais administrativos como tribunais comunitários 225. Em especial, a protecção cautelar pelos tribunais nacionais de direitos subjectivos reconhecidos pelo Direito Comunitário SUBSECÇÃO III O controlo da aplicação do Direito Comunitário 226, Introdução 227. O controlo da aplicação levada a cabo ao nível comunitário 228. O controlo da aplicação realizada pelos Estados membros CAPÍTULO V O CONTENCIOSO COMUNITÁRIO 229. Remissão PARTE IV O FUTURO DA UNIÃO EUROPEIA E DA SUA ORDEM JURÍDICA 230. Introdução: os desafios 231. O alargamento da União 232. A constitucionalização da União e da sua Ordem Jurídica 233. A governação europeia 234. A globalização. O "constitucionalismo global" e o "constitucionalismo plural" |