Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD284
GONÇALVES JÚNIOR, Admilson
Metodologia forense de estimativa semiautomática de altura humana em vídeos de sistemas de vigilância [Documento electrónico] / Admilson Gonçalves Júnior.- Brasília : [s.n.], 2017.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Dissertação de mestrado em Engenharia Elétrica (Informática forense e segurança da informação), apresentada à Universidade de Brasília, tendo como orientador Hélio Pedrini. Ficheiro de 5,48 MB em formato PDF (95 p.). Resumo inserto na publicação.


VIDEOVIGILÂNCIA, IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS, BIOMETRIA, TESE, BRASIL

Na Criminalística, as aplicações forenses de biometria são relacionadas a problemas de determinação de fonte ou de origem (confronto entre material padrão e questionado), exames estes caracterizados por se basearem em traços biométricos tradicionais únicos (DNA, lançamentos manuscritos, voz, face, etc). Identificadores biométricos possuem graus de distinção diferentes ou podem não estar suficientemente evidentes ou disponíveis, de maneira a limitar ou até mesmo inviabilizar o exame pericial. Embora os traços biométricos brandos (gênero, altura, etnia, etc) não sejam tão permanentes e confiáveis quanto os tradicionais, eles complementam as informações do indivíduo, elevando a precisão no estabelecimento de sua identidade. Este trabalho propõe uma metodologia forense de estimativa semiautomática de altura humana em vídeos de sistemas de vigilância destinada à Criminalística, cujos métodos atualmente empregados para estimar altura são restritos à projeção reversa (caracterizada pela subjetividade) e a técnicas de fotogrametria baseadas em uma única imagem (dependentes de cenas estruturadas). A metodologia proposta foi submetida a experimentos em condições reais, com câmeras de diferentes marcas, modelos e configurações. Situações adversas, como grande distância do alvo em relação às câmeras, baixa qualidade dos vídeos, pisos não planos ou irregulares, presença de ruídos nos quadros dos vídeos também foram consideradas. Os resultados de estimativas de altura dos alvos apresentaram erro médio absoluto de 0,013 m em relação aos dados de validação, o que comprova a robustez da solução para o uso forense.