Centro de Documentação da PJ
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CONCEIÇÃO, Eunice Cristina Lourenço Nobre da Utilidade da avaliação da maturação óssea do joelho para a estimativa da idade [Documento electrónico] : aplicação a uma amostra de esqueletos não adultos da colecção identificada do Museu Bocage e a uma amostra de indivíduos não adultos radiografados no Hospital de Santa Maria / Eunice Cristina Lourenço Nobre da Conceição.- [Lisboa] : [s.n.], 2009.- 1 CD-ROM ; 12 cm Dissertação de Mestrado em Biologia Humana e Ambiente apresentada à Universidade de Lisboa (Faculdade de Ciências - Departamento de Biologia Animal), tendo como orientadores Hugo Cardoso e Augusta Gama. Resumo inserto na publicação. Ficheiro de 2,39 MB em formato PDF (114 p.). ANTROPOLOGIA FORENSE, ARQUEOLOGIA, ANÁLISE LABORATORIAL, ANÁLISE SOCIAL Neste trabalho pretendeu-se averiguar a utilidade da avaliação da maturação óssea do joelho com o método de Pyle e Hoerr (1955), no osso seco ou em radiografias e das medições feitas em material osteológico do joelho na estimativa da idade em não adultos. Pretendeu-se ainda avaliar o impacto do nível socioeconómico na maturação óssea. Estudaram-se, então, uma amostra de esqueletos não adultos do Museu Bocage (n=83) e uma amostra de não adultos radiografados no Hospital de Santa Maria (n=109). Mediu-se a largura das epífises e metáfises do fémur e tíbia nesta articulação, assim como o comprimento das respectivas diáfises, na amostra de esqueletos para estabelecer a sua relação com a idade por meio de modelos de regressão linear. Estes modelos foram calibrados, originando equações de estimativa da idade. No joelho, o melhor local para estimar a idade é a diáfise do fémur. A avaliação da maturação óssea foi efectuada na amostra de esqueletos e radiografias, tendo o método sido ajustado para a aplicação ao osso seco. Construiu-se ainda o método das Chaves de Classificação. Em ambas a amostras, as idades ósseas foram comparadas estatisticamente com as idades cronológicas e os resultados foram analisados por nível socioeconómico, apenas na amostra de esqueletos. Na amostra de esqueletos, o método de Pyle e Hoerr estima bem a idade cronológica nos rapazes e subestima a idade nas raparigas. Na amostra de radiografias, estima melhor a idade cronológica em raparigas, sobrestimando a idade nos rapazes. As Chaves de Classificação reproduzem com fiabilidade o método de Pyle e Hoerr apenas no fémur e joelho. Finalmente, observa-se um atraso no crescimento das crianças desfavorecidas relativamente às mais favorecidas. Este trabalho sugere que a aplicação do Método de Pyle e Hoerr está limitada a estimativas da idade em populações com algum atraso na maturação óssea, tanto em radiografias como no osso seco. |