Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD302
MARTINS, Vanessa Filipa Maçana
Profiling de estupefacientes [Documento electrónico] : profiling de cocaína / Vanessa Filipa Maçana Martins.- Coimbra : [s.n.], 2019.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Dissertação no âmbito do Mestrado em Química Forense, apresentada ao Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, tendo como orientadora Ana Isabel Ayres de Mendonça Cardoso Matias Marques Teixeira e co-orientadora pela Teresa Margarida Vasconcelos Dias de Pinho e Melo. Resumo inserto na publicação. Ficheiro de 6,06 MB em formato PDF (113 p.).


COCAÍNA, ESTUPEFACIENTE, QUÍMICA FORENSE, TESE, PORTUGAL

O profiling de estupefacientes é uma ferramenta que permite retirar várias conclusões, não só sobre as conexões que existem entre amostras de drogas ilícitas, mas também referentes à identificação da origem geográfica ou métodos e percursores químicos utilizados na síntese de drogas. Permite assim obter informações valiosas e incontestáveis que complementam o trabalho investigativo, para combater o problema crescente que é o tráfico de drogas. Uma das drogas mais consumidas em todo o mundo é a cocaína, tendo sido consumida por 0,4% da população mundial, em 2016. As amostras de cocaína apresentam outros componentes e, por isso, nunca têm 100% da substância ativa. Em profiling, pela caracterização química destes componentes obtemos os dados necessários para retirar as conclusões necessárias. Com este trabalho, realizado no LPC-PJ, pretende-se estabelecer um processo de comparação de amostras de cocaína baseado na especificidade da casuística do laboratório. Neste estudo foram analisadas 298 amostras de cocaína, por GC-FID, onde foram identificados e escolhidos quais os alcaloides a utilizar para o processo de comparação destas. Realizaram-se estudos de estabilidade em solução e em diferentes condições de armazenamento para os alcaloides, pois o estabelecimento de ligações entre amostras pode ser limitado pela degradação das amostras e exposição a diferentes ambientes. Executou-se também o agrupamento das amostras por HCA e utilizou-se a PCA para se observarem as tendências no conjunto de dados. Finalmente, ainda foi efetuado um heatmap que representa visualmente os valores da correlação de Pearson para cada par de amostras. Todas as técnicas empregadas permitem assim uma análise comparativa rápida entre as amostras e apresentam grande potencial forense.