Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD262
ROSA, Tânia Filipa Soeiro de Azevedo e Fontes
O reconhecimento de expressões de emoções básicas e auto-conscientes na população portuguesa [Documento electrónico] / Tânia Filipa Soeiro de Azevedo e Fontes Rosa.- Lisboa : [s.n.], 2011.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Psicologia no Curso de Mestrado em Psicologia, Aconselhamento e Psicoterapias, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, tendo como orientador Américo Baptista. Resumo inserto na publicação. Ficheiro de 5,08 MB em formato PDF (182 p.). Disponível também em: http://recil.ulusofona.pt/bitstream/handle/10437/1680/Tania%20Filipa%20Rosa%20TESE%20FINAL.pdf?sequence=1. Acedido a 15 de maio de 2015.


ANÁLISE PSICOLÓGICA, PERFIL PSICOLÓGICO, TESE, PORTUGAL

Em finais da década de sessenta, um grupo de investigadores descobriu que para um conjunto de emoções básicas existem expressões não-verbais distintas, universais, e provavelmente inatas. Desde então, multiplicaram-se os estudos em diferentes culturas que pretendem testar a tese da universalidade. Muitos deles consistiram no desenvolvimento e validação de sistemas de codificação de acção muscular facial para as expressões das diferentes emoções. Recentemente, têm surgido evidências de universalidade das expressões de algumas emoções auto-conscientes. Esta investigação teve como objectivo testar o comportamento na população portuguesa do University of California, Davis, Set of Emotion Expressions, ou UCDSEE (Tracy, Robins, & Schriber, 2009), um conjunto de 47 fotografias com expressões emocionais básicas e auto-conscientes. Participaram nesta investigação 427 estudantes universitários, a quem foi pedido que as observassem e identificassem as respectivas emoções. As expressões das emoções em estudo foram reconhecidas pela população portuguesa num nível superior ao acaso, exceptuando as de vergonha. O reconhecimento das expressões das emoções básicas foi superior ao das emoções autoconscientes. O UCDSEE mostrou-se adequado para futuros estudos com a população portuguesa.