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RIBEIRO, Catarina, e outro Emoções e decisão judicial / Catarina Ribeiro, Celina Manita Revista do CEJ, Lisboa, Nº 1 (1.º semestre 2019), p. 149-161 (*) CD 300. Resumo inserto na publicação. ANÁLISE PSICOLÓGICA, TOMADA DE DECISÃO, JULGAMENTO A tomada de decisão tem sido amplamente estudada pela Psicologia enquanto processo psicológico básico (e.g., Eysenck & Keane, 2005; Simon, 1956; Sternberg, 2000; Tversky & Kahneman, 1974), tendo sido definida como um processo que envolve várias dimensões cognitivas, emocionais, contextuais e que resulta numa determinada escolha. A investigação científica tem demonstrado que o processo de decisão judicial pode ser influenciado por variáveis extralegais, sobretudo de natureza ideológica, e por variáveis psicológicas relacionadas com o próprio julgador, não sendo apenas sustentadas em pressupostos jurídicos (Danziger, Levav, & Avnaim-Pesso, 2011; Forgas, 1995, 2010; Hastie, 2001; Posner, 2008; Reyna, 2012; Simon, 1956). Partindo dos dados desenvolvidos no âmbito de uma investigação mais vasta (Ribeiro, 2016) sobre os aspetos psicológicos da decisão judicial, destacam-se, neste artigo, algumas propostas teóricas que se centram na compreensão do papel das emoções na tomada de decisão judicial. |