Centro de Documentação da PJ
Analítico de Periódico

CD 283
VAZ, V. S., e outro
A interferência da solução de luminol em teste imunocromatográfico para pesquisa de sangue humano [Documento electrónico] / V. S. Vaz, L. D. G. Kobachuck
Revista Brasileira de Criminalística, Brasília, Vol. 6, nº 3 (2017), p. 1-6
Ficheiro de 224 KB em formato PDF (6 p.). Resumo inserto na publicação.


ANÁLISE DE SANGUE, ANÁLISE DE VESTÍGIOS, LABORATÓRIO DE POLÍCIA, QUÍMICA FORENSE

As manchas de sangue muitas vezes são limpas nas cenas de crime, e um dos métodos para identificação de sangue latente é o luminol, o qual possui alta sensibilidade, porém, pouca especificidade, e por esse motivo, deve ser acompanhado de um método de confirmação. Este estudo teve como objetivo analisar a possível interferência do teste presuntivo luminol, preparado de acordo com a formulação de Grodsky sobre o teste confirmatório imunocromatográfico (WAMA®) para pesquisa de sangue humano e verificar a sensibilidade de ambos os testes. Diferentes diluições de uma amostra de sangue humano foram depositadas sobre fragmentos de tecido de algodão branco, deixadas secar por 24 horas em temperatura ambiente e, em seguida, foram submetidas aos dois métodos. Após as amostras terem sido pulverizadas com luminol, a diluição 1:1.000 não mostrou interferência no teste feito imediatamente após a pulverização, porém após 24 horas a interferência foi observada. Na diluição 1:10.000 houve interferência imediata no teste imunocromatográfico e o resultado persistiu após 24 horas. Já as diluições de 1: 50.000 e 1:100.000 tanto o controle positivo quanto a amostra pulverizada por luminol apresentaram resultados negativos imediatamente e após 24 horas no teste imunocromatográfico. Resultado positivo para o teste de luminol com emissão de quimiluminescência foi obtido até a concentração 1:50.000 e o teste imunocromatográfico mostrou-se positivo até a diluição 1:10.000, indicando que realmente há uma diferença de sensibilidade entre os métodos.