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MATOS, Hermínio Joaquim de Inteligência e contra-inteligência no contraterrorismo [Recurso eletrónico] : utopia, distopia, retrotopia / Hermínio Joaquim de Matos Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, Vol. 13, n. 8 (Março 2022), p. 251-285 Ficheiro de 13,4 MB em formato PDF. ANÁLISE CRIMINAL, DEFESA NACIONAL, SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES, SERVIÇO DE INFORMAÇÕES, TERRORISMO Pretendemos efectuar uma reflexão crítica sobre o papel-chave da inteligência e contra-inteligência no contraterrorismo, com enfoque na vertente HUMINT, e no período temporal que medeia entre a II Guerra Mundial e a actualidade. Com o fim da Guerra Fria, a emergência de actores não-estatais violentos – de que o terrorismo jihadista é exemplo – levou a uma concentração excessiva na inteligência obtida através de meios TECHINT, diminuindo, assim, a visão estratégica e a eficácia operacional dos serviços de inteligência. Após os ataques terroristas de 2001, em solo norte-americano, as comunidades de inteligência reconheceram o papel fundamental da HUMINT face a uma nova tipologia de ameaças, com origem, organização e dinâmicas heterogéneas, altamente resilientes, e integrando quadros, intermédios e de topo, com conhecimentos e experiência militar de combate em conflitos anteriores, não raro ex-membros das forças militares ou de inteligência nos seus países de origem. Integrando os conceitos de utopia, distopia e retrotopia, a nossa análise concebe três períodos distintos, mas intimamente relacionados, que contextualizam três fases diferenciadas da actividade de inteligência e contra-inteligência – em particular, o papel da HUMINT – na prossecução dos fins da segurança e defesa dos Estados. |
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