Centro de Documentação da PJ
Monografia

CD279
SILVA, Adrianne Fontinele da
Discriminação e quantificação de cocaína e adulterantes em drogas por espectroscopia de infravermelho e resolução multivariada de curvas [Documento electrónico] / Adrianne Fontinele da Silva.- Brasília : [s.n.], 2016.- 1 CD-ROM ; 12 cm
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Química e Biológica, do Instituto de Química da Universidade de Brasília, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre, tendo como orientadores Jorge Jardim Zacca, Jez Willian Batista Braga. Ficheiro de 1,83 MB em formato PDF (64 p.). Resumo inserto na publicação.


COCAÍNA, ANÁLISE DE DROGA, QUÍMICA FORENSE, ESPECTROSCOPIA, TESE, BRASIL

O consumo de cocaína é relatado há mais de 2500 anos, porém ao longo do tempo se tornaram evidentes os danos causados por essa substância à sociedade em geral. Atualmente, a cocaína é classificada como uma droga ilícita e, por isso, estudos que deem suporte aos órgãos responsáveis pela repressão ao tráfico de drogas, como a Polícia Federal (PF), em especial à área de inteligência policial, são de extrema relevância. Frequentemente, a cocaína comercializada não se encontra em sua forma pura, mas adicionada de adulterantes e diluentes. Para a análise de amostras apreendidas, o método de referência utilizado é baseado em cromatografia gasosa, cuja sensibilidade e seletividade são indiscutíveis. Entretanto, sua aplicação envolve destruição parcial ou total da amostra, consumo de solventes tóxicos, longo período de análise e treinamento operacional. Com isso, o interesse pelo uso de espectroscopia vibracional tem aumentado. Desse modo, o objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia de análise para amostras de cocaína adulterada e diluída empregando a Espectroscopia de Infravermelho com Reflectância Total Atenuada (ATR-FTIR) associada à Resolução Multivariada de Curvas com Mínimos Quadrados Alternados (MCR-ALS). Foram analisados 11 compostos puros, sendo 6 adulterantes, 3 diluentes e 2 formas de cocaína (base livre e cloridrato), 55 misturas preparadas em laboratório de acordo com um planejamento experimental e 20 amostras reais para a etapa de calibração. Para a validação, foram analisadas 717 amostras reais. Os resultados obtidos foram satisfatórios, demonstrando que o método proposto possui um grande potencial na classificação da forma química de cocaína e na discriminação de adulterantes e cocaína em amostras reais, fornecendo uma estimativa da concentração.