Biblioteca DGRSP


EST939
Monografia
8206


Costa, Jéssica Cândida Oliveira
“Delinquência Juvenil no Feminino: Um olhar através da Reinserção Social.” / Jéssica Cândida Oliveira Costa ; ori. tese Gloria Fernández-Pacheco Alises.- Porto : [s.n.], 2016.- XIII, 52 f. ; 30 cm em PDF. - (Estudos)
Projeto de Graduação apresentado à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Fernando Pessoa, como parte dos requisitos necessários para obtenção do Grau de Licenciado do Curso de Criminologia, sob a orientação da Professora Doutora Gloria Fernández – Pacheco Alises
(Polic.) : oferta


DIREITO DOS MENORES, DELINQUÊNCIA JUVENIL, FACTORES DE RISCO, FAMILIA, REINSERÇÃO SOCIAL, TESE DE MESTRADO, PORTUGAL

O presente projecto reporta-se ao fenómeno da delinquência juvenil no feminino. Esta problemática não é assim tão rara, fazendo com que a intervenção judicial seja adequada ao acontecimento. O que se pretende com este trabalho é, através da revisão da literatura, acerca das várias perspectivas que explicam a delinquência juvenil, compreender quais os factores de risco e de protecção inerentes neste género. No entanto, este estudo não pretende só analisar o que anteriormente foi referido, mas também, em comparação com o género masculino, verificar as diferenças entre os tipo de crime, as fases processuais, a idade e o modus operandi. A população alvo, são jovens entre os 12 e os 17 anos que cometeram um ato ilegal e o seu processo deu entrada na Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais de Santa Maria da Feira, nos últimos cinco anos. Com este projecto, recorri à metodologia quantitativa, através do método de pesquisa documental de processos na DGRSP de Santa Maria da Feira havendo assim, uma análise descritiva dos dados recolhidos. Com toda esta pesquisa conclui que a família tem um papel relevante nos comportamentos e atitudes destes jovens, havendo semelhanças dependendo do sexo, no entanto a idade não influencia estes comportamento. Em contrapartida há comportamentos que se tornam muito distintos, pois os rapazes actua mais individualmente tornando-se mais agressivos, enquanto que as raparigas agem mais em grupo sendo mais influenciadas e tendo receio do que poderá acontecer posteriormente. No género masculino os casos são mais gravosos do que do género oposto, o que leva a que muitos destes casos sejam seguidos para a fase jurisdicional.